Pular para o conteúdo principal

Poeta mapuche Graciela Huinao participará de mostra internacional de Literatura


"Literatura mapuche procura defender a identidade de seu povo e expressar suas reivindicações de terras ancestrais, usurpadas e sua cultura", diz a poeta mapuche que participará da Feira Internacional do Livro de Guadalajara ...
Mapuche poeta Graciela Huinao participar de exposição internacional de Literatura
FONTE: Financeiro / México

Para la poetisa indígena chilena Graciela Huinao, quien participará en la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, sus versos son un "arma" para rebelarse a más de 5 siglos de "invasión y genocidio".
La vate mapuche dijo que su obra poética es una forma de decir que "a nosotros no nos han matado, que todavía seguimos vivos, que todavía nuestro pensamiento sigue intacto".
Huinao, quien hablará de literatura aborigen en la región durante la FIL Guadalajara, indicó que los escritores indígenas buscan decir con su obra que "nosotros estamos, somos un pueblo".
"La literatura mapuche busca defender la identidad de su pueblo y expresar sus reivindicaciones ancestrales, la tierra usurpada y su cultura", subrayó la poetisa oriunda de la comunidad Hualinco, en la sureña región de Los Lagos.
Explicó que "mi mensaje es que mi literatura es como un arma para defenderme de todos los atropellos que ha sufrido mi pueblo, de todos los genocidios, defenderme de la invasión, de la usurpación de nuestras tierras".
"El pueblo mapuche hoy día está recluido en la miseria y eso es así porque nos combatieron, con una diferencia (militar) enorme, y nos dejaron sin nada. No nos dejaron para desarrollarnos", enfatizó la autora de 'Hualinco', inspirada en su tierra natal.
En la actualidad, sostuvo, "algunas personas, como los artistas, hemos encontrado alguna forma de expresarse. Yo, el cuaderno y el lápiz, otros, un monumento, otros, la música, las películas".
Recordó que "si en el pasado nuestros antepasados utilizaron las armas para combatir, nosotros hoy día tenemos que utilizar la herramienta que nos dio la naturaleza, que es el poder de escribir".
"De esta manera, podemos dar cuenta de todo el testimonio de nuestros antepasados y de toda la usurpación que hicieron de nuestro territorio, la vejación que hicieron con nuestros antepasados", concluyó Huinao.

Para indígena poeta chileno Huinao Graciela, que vai participar na Feira Internacional do Livro de Guadalajara, seus versos são uma "arma" para se rebelar mais de cinco séculos de "invasão e genocídio."
O poeta mapuche disse que a sua poesia é uma forma de dizer que "não estão mortos, eles ainda estão vivos, o nosso pensamento ainda está intacto."
Huinao, que vai falar sobre a literatura indígena na região durante a FIL, disse que os escritores indígenas procuram com o seu trabalho que "nós somos, nós somos um povo."
"Literatura mapuches procura defender a identidade de seu povo e expressar suas reivindicações de terras ancestrais, usurpado e sua cultura", disse a poetisa nascida comunidade Hualinco na região sul de Los Lagos.
Ele explicou: "Minha mensagem é que a minha escrita é como uma arma para me defender contra todos os abusos sofridos meu povo, de todos os genocídios, defendendo a invasão, a usurpação da nossa terra".
"O povo mapuche sendo realizada hoje na miséria e que é porque nós lutamos, com uma diferença (militar) enorme, e nós ficamos sem nada. Não iria deixar-nos desenvolver", disse o autor de "Hualinco ', inspirado sua terra natal.
No momento, ele disse, "algumas pessoas, como artistas, encontraram uma maneira de se expressar. Yo caderno e lápis, outros, um monumento, música, outros, os filmes".
Ele lembrou que, "se no passado os nossos antepassados ​​usaram as armas para lutar, agora temos de usar a ferramenta que a natureza nos deu, que é o poder da escrita."
"Desta forma, podemos explicar todos o testemunho de nossos antepassados ​​e que fez toda a usurpação da nossa terra, a humilhação que fizeram com os nossos antepassados", disse ele Huinao.

Fonte: Mapuexpress - Informativo Mapuchehttp://www.mapuexpress.net

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A FORÇA DE UM APELIDO

A força de um apelido [Daniel Munduruku] O menino chegou à escola da cidade grande um pouco desajeitado. Vinha da zona rural e trazia em seu rosto a marca de sua gente da floresta. Vestia um uniforme que parecia um pouco apertado para seu corpanzil protuberante. Não estava nada confortável naquela roupa com a qual parecia não ter nenhuma intimidade. A escola era para ele algo estranho que ele tinha ouvido apenas falar. Havia sido obrigado a ir e ainda que argumentasse que não queria estudar, seus pais o convenceram dizendo que seria bom para ele. Acreditou nas palavras dos pais e se deixou levar pela certeza de dias melhores. Dias melhores virão, ele ouvira dizer muitas vezes. Ele duvidava disso. Teria que enfrentar o desafio de ir para a escola ainda que preferisse ficar em sua aldeia correndo, brincando, subindo nas árvores, coletando frutas ou plantando mandioca. O que ele poderia aprender ali? Os dias que antecederam o primeiro dia de aula foram os mais difíceis. Sobre s...

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO Pode parecer estranho, mas já ouvi tantas vezes esta afirmação que já até me acostumei a ela. Em quase todos os lugares onde chego alguém vem logo afirmando isso. É como uma senha para se aproximar de mim ou tentar criar um elo de comunicação comigo. Quase sempre fico sem ter o que dizer à pessoa que chega dessa maneira. É que eu acho bem estranho que alguém use este recurso de forma consciente acreditando que é algo digno ter uma avó que foi pega a laço por quem quer que seja. - Você sabia que eu também tenho um pezinho na aldeia? – ele diz. - Todo brasileiro legítimo – tirando os que são filhos de pais estrangeiros que moram no Brasil – tem um pé na aldeia e outro na senzala – eu digo brincando. - Eu tenho sangue índio na minha veia porque meu pai conta que sua mãe, minha avó, era uma “bugre” legítima – ele diz tentando me causar reação. - Verdade? – ironizo para descontrair. - Ele diz que meu avô era um desbravador do sertão e que um dia topou...

HOJE ACORDEI BEIJA FLOR

(Daniel Munduruku) Hoje  vi um  beija   flor  assentado no batente de minha janela. Ele riu para mim com suas asas a mil. Pensei nas palavras de minha avó: “ Beija - flor  é bicho que liga o mundo de cá com o mundo de lá. É mensageiro das notícias dos céus. Aquele-que-tudo-pode fez deles seres ligeiros para que pudessem levar notícias para seus escolhidos. Quando a gente dorme pra sempre, acorda  beija - flor .” Foto Antonio Carlos Ferreira Banavita Achava vovó estranha quando assim falava. Parecia que não pensava direito! Mamãe diz que é por causa da idade. Vovó já está doente faz tempo. Mas eu sempre achei bonito o jeito dela contar histórias. Diz coisas bonitas, de tempos antigos. Eu gostava de ficar ouvindo. Ela sempre começava assim: “Tininha, há um mundo dentro da gente. Esse mundo sai quando a gente abre o coração”...e contava coisas que ela tinha vivido...e contava coisas de papai e mamãe...e contava coisas de  hoje ...