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Mostrando postagens de fevereiro 26, 2011

JENIPAPO-KANINDÉ - Índios ganham direito à Lagoa Encantada

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Índio Preá, da etnia Jenipapo-Kanindé, na Lagoa da Encantada, em Aquiraz. Toda a etnia está contente com a decisão, resultado de luta antiga na Região Metropolitana FOTO: MELQUÍADES JÚNIOR 26/2/2011   A comunidade de Aquiraz, que tem a primeira cacique mulher do Brasil, está em festa desde ontem Aquiraz.   Esta semana que acaba é provavelmente a mais importante em três décadas para uma comunidade dos povos do mar no Ceará. Os índios Jenipapo-Kanindé, em Aquiraz, agora são donos, de fato e de direito, da terra indígena Lagoa Encantada.   A decisão, em caráter definitivo, veio do Ministério da Justiça e foi publicada no Diário Oficial da União na última quinta-feira. Vai para assinatura da presidente Dilma Roussef. A comunidade, que tem a primeira cacique mulher do Brasil, está em festa desde ontem, marcada pelos rituais indígenas. É uma luta de 31 anos de resistência de um povo para permanecer no local que habita há séculos. Os índios são os donos naturais da terra, aind...

Acusados de matar Veron em 2003 são absolvidos !!!!

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Os três acusados de matar o cacique Guarani-Kaiowá Marcos Veron no Mato Grosso do Sul, em fevereiro de 2003, foram absolvidos pelos jurados depois de cinco dias de julgamento.   Carlos Roberto dos Santos, Jorge Cristaldo Insabralde e Estevão Romero eram réus no processo que investiga os crimes contra o grupo de índios que ocupou a Fazenda Brasília do Sul. Os funcionários da fazenda foram condenados por sequestro, tortura e formação de quadrilha armada. A pena estipulada pela juíza da 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo, Paula Mantovani, é de 12 anos e três meses de prisão. Além dessa pena, Estevão foi condenado também por fraude processual e terá mais seis meses de pena em regime aberto.   Como os três já ficaram quatro anos e oito meses sob prisão preventiva e a sentença não transitou em julgado, eles deixaram o tribunal em liberdade. " A vitória completa seria a condenação dos réus também pelos homicídios e tentativas de homicídios", disse o procurador Luiz Ca...

Indígenas rechaçam lei de mineração e seguem em protestos

No Panamá, comunidades indígenas das províncias de Chiriquí, Bocas del Toro e Panamá marcham, hoje, em San Felix e outras localidades, para mostrar o seu repúdio à lei mineira. Aprovada em 11 de fevereiro pelo Congresso Nacional, a mudança no código mineiro possibilita a exploração de jazidas por empresas estrangeiras. A mineração é considerada prejudicial ao habitat indígena e ao meio ambiente. Os povos originários sustentam que não é suficiente o decreto em que o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, proíbe a extração mineira em seus territórios. Eles exigem que a lei seja revogada e o governo convoque um referendo para resolver o impasse. Líderes da comarca Ngabe Buglé, rica em jazidas de cobre, exortaram a Martinelli que marche junto a eles em San Felix, Chiriquí, e se explique sobre o acordo pactuado com um cacique não reconhecido pela comunidade. Martinelli firmou com o suposto dirigente indígena Rogelio Moreno um texto em que se compromete a não explorar a minera...