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Mostrando postagens de outubro 15, 2008

EDUCAR É PARA POUCOS

Minha homenagem ao dia dos confessores de sonhos mais conhecidos como Professores. Educar é um ato heróico em qualquer cultura. Talvez seja pelo fato de que educar exija que a pessoa saia um pouco de si e vá ao encontro do outro; um outro desconhecido; um outro anônimo; um outro que me questiona; um outro que me confronta com meus próprios fantasmas, meus próprios medos, minha própria insegurança. Talvez seja pelo fato que educar exija sacrifício, exija renúncia de si, exija abandono, exija fé, exija um salto no escuro. Talvez por isso seja algo para poucos. Seja para pessoas que acreditam nas outras pessoas. Seja para pessoas que não se acomodaram diante da mesmice que a sociedade pede todos os dias. Talvez por isso seja mais fácil encontrar professores que educadores: Professores são donos do conhecimento. Educadores são mediadores. Professores são profissionais do ensino. Educadores fazem do ensino um estimulo para seu conhecimento pessoal. Professores usam a palavra como instrument...

Imprensa Oficial lança revista Graciliano Ramos

A Imprensa Oficial lança no próximo dia 21 de outubro a revista Graciliano Ramos, uma publicação mensal de cunho científico e cultural. O evento acontece às 10h, no Museu da Imagem e do Som (MISA). O novo veículo do cenário editorial alagoano é resultado de uma articulação entre a Companhia de Empreendimentos Intermediação e Parcerias de Alagoas (Cepal), que é gestora da Imprensa Oficial, e Secretaria de Planejamento e Orçamento (Seplan). A revista Graciliano Ramos abordará assuntos diversos: literatura e artes em geral; temas tradicionais da área de saúde, ciências exatas e letras; além das problemáticas sócio-políticas de Alagoas. A direção cultural da revista é do professor Luiz Sávio de Almeida. Para ele, a especificidade da publicação está no olhar. “A linha editorial da Graciliano Ramos é calcada no recorte aprofundado dos temas, que serão tratados pelos nossos mais valiosos especialistas”, afirma. Segundo ele, a publicação se destina, prioritariamente, à grande massa de estudant...

Índios cobram R$ 180 por passagem de caminhão em reserva

A estrada que corta a reserva indígena no Parque Nacional do Xingu tem pontos vigiados por guerreiros. Para passar pelo trecho, é preciso pagar. O motorista de um caminhão bi-trem, carregado, deve deixar R$ 180 para os índios. Se o veículo estiver vazio, o preço é de R$ 150. O valor é para atravessar o Rio Xingu. Dois índios operam a balsa mantida pela tribo. Em menos de dez minutos, é possível chegar à outra margem. A equipe de reportagem do "Jornal Hoje" pagou R$ 50 e recebeu o comprovante. No documento, é possível constatar que cada veículo tem um preço diferente. E, no caso dos ônibus, a cobrança é feita duas vezes. O motorista deve pagar R$ 60 e, cada passageiro, R$ 5. A rodovia existe há mais de 30 anos e é o principal acesso entre oito cidades do norte de Mato Grosso. Sem ela, a viagem fica quase inviável. Quando algum fazendeiro da região precisa transportar o gado na balsa, o faturamento dos índios aumenta. Os animais são levados até a beira do rio e lá embarcam e...