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Mostrando postagens de setembro 4, 2009

Antropólogo: estudo não é jogo de cartas marcadas por índios

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A identificação de áreas indígenas desperta reações contrárias da classe produtiva. Em Mato Grosso do Sul, onde 45 mil índios reivindicam mais espaço, os fazendeiros taxam como "viciado" o trabalhos dos especialistas responsáveis pelos estudos. O antropólogo Rubem Thomaz de Almeida, que há 30 anos estuda a região, garante que os levantamentos feitos para embasar as demarcações pelo governo federal não são um jogo de cartas marcadas a favor dos indígenas. Ele atribui a "desconhecimento de causa" as críticas dos ruralistas. "É necessário que eles fazendeiros entendam que o estudo não vem definido. Em estudos passados, inclusive, deixamos de incluir área porque não tínhamos argumentos nem dados suficientes para colocar espaços como terra indígena. É fundamental realizar os estudos para que o governo possa atuar e decidir um problema social gigantesco, que são 45 mil índios que estão ali sem terra, sem ter onde plantar", afirmou Almeida. "Temos atr...

Funai reconhece falhas na prestação de assistência aos guarani kaiowá

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A administradora regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Dourados, Margarida Nicolleti, admite a ocorrência de atrasos na entrega de cestas básicas e de sementes para projetos agrícolas nas aldeias e acampamentos indígenas no sudoeste de Mato Grosso do Sul. Durante visita de quatro dias à região, a equipe da Agência Brasil ouviu reclamações de diversos líderes sobre a assistência prestada pela fundação às comunidades. Os índios da etnia Guarani Kaiowá sonham em recuperar áreas onde viveram seus antepassados e que hoje são ocupadas por fazendas. Segundo Margarida, a implementação de projetos agrícolas nas reservas depende do repasse de recursos pela Funai às administrações regionais. A Funai nacional, por sua vez, também precisa aguardar a liberação de verba pelo governo federal. Os atrasos na distribuição de cestas se limitam, de acordo com a Funai, a 22 comunidades que recebem o auxílio duas vezes por mês. "É um trabalho operacional difícil. Às vezes chove demais e ...