Documentário contra a construção de Belo Monte conquista público de Paulínia
Personagem do filme, Índia da tribo xipaia lidera movimento contra a barragem que afetará a vida dos habitantes e os ecossistemas da região Jornal do Brasil Carlos Helí de Almeida, de Paulínia A obra mais controversa da gestão Dilma Rousseff, herdada do governo Lula, acaba de ganhar um poderoso instrumento de oposição. Exibido na noite desta quarta-feira, dia 13, na competição do 4º Festival de Paulínia, À margem do Xingu – Vozes não consideradas se propõe justamente a isso: servir de veículo para a versão daqueles que ficaram de fora do debate sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, na Floresta Amazônica paraense, em um trecho do rio Xingu. Dirigido pelo espanhol Damià Puig, o filme percorre cidades ribeirinhas que serão direta ou indiretamente afetadas pelo represamento do rio, e colhe depoimentos de moradores, agricultores e indígenas que habitam ou trabalham na região. Também ouve especialistas da áreas ambientais, técnicos e sociais sobre o pro...