Pular para o conteúdo principal

LOJA


 Orçamento e pedidos de compra pelo e-mail: ukacontato@gmail.com 
O pagamento poderá ser realizado através de depósito em conta corrente.

Kabá Darebu - Ed. Brinque Book
A partir de 06 anos
Preço: R$ 40.00 + Frete

Catando Piolhos, contando Histórias
Ed. Brinque Book
Preço: R$ 40,00 + frete

Mundurukando 2 - Sobre Vivências, Piolhos e Afetos.
Roda de conversa com educadores
Editorial Uka.
Preço: R$ 40,00 + frete


O homem que roubava horas
10 anos
Ed. Brinque-Book
Preço: R$ 38,00 + frete

Coisas de Onça - Daniel Munduruku
Ed. Mercuryo Jovem
07 anos
R$ SOB CONSULTA
As Peripécias do Jabuti - Daniel Munduruku
Ed. Mercuryo Jovem
07 anos
R$ SOB CONSULTA

Coisas de índio Infantil
08 anos
Ed. Callis
R$ SOB CONSULTA
História que eu Ouvi e gosto de Contar
08 anos
Ed. Callis
R$: 38,00 + frete
Coisas de índio
12 anos
Ed. Callis
R$ SOB CONSULTA
Histórias que eu li e gosto de contar
08 anos
Ed. Callis
R$: 38,00 + frete

Histórias que eu vivi e gosto de contar
08 anos
Ed. callis
R$: 38,00 + frete
Sabedoria das águas
10 anos
Ed. Global
R$ SOB CONSULTA
O sinal do Pajé
Ed. Peirópolis
12 Anos
R$ SOB CONSULTA
Contos indígenas brasileiros
10 anos
Ed. Global
R$ SOB CONSULTA

Como surgiu Mitos Indígenas brasileiros
08 anos
Ed. Callis
R$: 38,00 + frete
Parece que foi ontem
09 anos
Ed. Global
R$ SOB CONSULTA
Caçadores de Aventuras
07 anos
Ed. Caramelo
R$ SOB CONSULTA
     
                                                                 
Mundurukando
Jovens/Adultos
UKA Editorial
INDISPONÍVEL

Crônicas de São Paulo - Um olhar indígena
12 anos
Ed. Callis
R$: 38,00 + frete
O Banquete dos Deuses
Ed. Global
ESGOTADO NO FORNECEDOR


Espero que aproveitem nossas promoções!

Daniel Munduruku

Comentários

  1. O BLOG DO DANIEL MUNDURUKU ESTÁ LINDO!!!!!! PARABÉNS ELIANE POTIGUARA

    ResponderExcluir
  2. MUITO INTERESSANTE!VEM PREENCHER O ESPAÇO LITERÁRIO INDÍGENA.PARABÉNS PELA INICIATIVA.
    IANACULÁ RODARTE

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

A FORÇA DE UM APELIDO

A força de um apelido [Daniel Munduruku] O menino chegou à escola da cidade grande um pouco desajeitado. Vinha da zona rural e trazia em seu rosto a marca de sua gente da floresta. Vestia um uniforme que parecia um pouco apertado para seu corpanzil protuberante. Não estava nada confortável naquela roupa com a qual parecia não ter nenhuma intimidade. A escola era para ele algo estranho que ele tinha ouvido apenas falar. Havia sido obrigado a ir e ainda que argumentasse que não queria estudar, seus pais o convenceram dizendo que seria bom para ele. Acreditou nas palavras dos pais e se deixou levar pela certeza de dias melhores. Dias melhores virão, ele ouvira dizer muitas vezes. Ele duvidava disso. Teria que enfrentar o desafio de ir para a escola ainda que preferisse ficar em sua aldeia correndo, brincando, subindo nas árvores, coletando frutas ou plantando mandioca. O que ele poderia aprender ali? Os dias que antecederam o primeiro dia de aula foram os mais difíceis. Sobre s...

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO Pode parecer estranho, mas já ouvi tantas vezes esta afirmação que já até me acostumei a ela. Em quase todos os lugares onde chego alguém vem logo afirmando isso. É como uma senha para se aproximar de mim ou tentar criar um elo de comunicação comigo. Quase sempre fico sem ter o que dizer à pessoa que chega dessa maneira. É que eu acho bem estranho que alguém use este recurso de forma consciente acreditando que é algo digno ter uma avó que foi pega a laço por quem quer que seja. - Você sabia que eu também tenho um pezinho na aldeia? – ele diz. - Todo brasileiro legítimo – tirando os que são filhos de pais estrangeiros que moram no Brasil – tem um pé na aldeia e outro na senzala – eu digo brincando. - Eu tenho sangue índio na minha veia porque meu pai conta que sua mãe, minha avó, era uma “bugre” legítima – ele diz tentando me causar reação. - Verdade? – ironizo para descontrair. - Ele diz que meu avô era um desbravador do sertão e que um dia topou...

HOJE ACORDEI BEIJA FLOR

(Daniel Munduruku) Hoje  vi um  beija   flor  assentado no batente de minha janela. Ele riu para mim com suas asas a mil. Pensei nas palavras de minha avó: “ Beija - flor  é bicho que liga o mundo de cá com o mundo de lá. É mensageiro das notícias dos céus. Aquele-que-tudo-pode fez deles seres ligeiros para que pudessem levar notícias para seus escolhidos. Quando a gente dorme pra sempre, acorda  beija - flor .” Foto Antonio Carlos Ferreira Banavita Achava vovó estranha quando assim falava. Parecia que não pensava direito! Mamãe diz que é por causa da idade. Vovó já está doente faz tempo. Mas eu sempre achei bonito o jeito dela contar histórias. Diz coisas bonitas, de tempos antigos. Eu gostava de ficar ouvindo. Ela sempre começava assim: “Tininha, há um mundo dentro da gente. Esse mundo sai quando a gente abre o coração”...e contava coisas que ela tinha vivido...e contava coisas de papai e mamãe...e contava coisas de  hoje ...