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Mostrando postagens de agosto, 2012

Garimpeiros brasileiros massacraram 80 índios na Amazônia venezuelana

QUARTA, 29 DE AGOSTO DE 2012 Um total de 80 índios da comunidade ianomâmi localizados no estado (venezuelano) do Amazonas foram assassinados por garimpeiros, de acordo com denúncia da Promotoria Superior de Porto Ayacucho e integrantes do HOY (Horonami Organização Ianomâmi), informa o jornal venezuelano  El Nacional . O massacre ocorreu em 5 de julho e virou notícia porque três homens da comunidade sobreviveram, pois neste dia saíram muito cedo pra caçar”, explicou Luis Sahpiwe, secretário executivo da organização. A solicitação foi apresentada ao Ministério Público e também na sede da Defensoria do Povo, localizadas em Porto Ayacucho, capital do estado venezuelano do Amazonas. No texto, pedem que se investigue o ocorrido, que as autoridades visitem o lugar dos fatos (a comunidade de Irotatheri, que fica a vários dias de viagem, a pé, pelo Rio Ocamo) e que o Estado acione mecanismos binacionais com o Brasil para desalojar os garimpeiros da região, mantendo vigilância por lá.

Livro sobre educação escolar indígena no Rio Negro será lançado nesta segunda (27/8)

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A partir de artigos, depoimentos e entrevistas que descrevem os processos pelos quais passaram as diferentes escolas indígenas do Rio Negro, no noroeste amazônico, a publicação resume treze anos do projeto de Educação desenvolvido pelo ISA e pela Foirn. O lançamento é nesta segunda (27) na abertura do seminário "Presença indígena da universidade", no prédio das Ciências Sociais, na Universidade de São Paulo, entre 18 e 21h A publicação  Educação Escolar Indígena do Rio Negro 1998-2011, Relatos de experiências e lições aprendidas , editado pela Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro (Foirn) e pelo ISA, faz um resumo do projeto de Educação desenvolvido por ambas as instituições no Rio Negro, noroeste amazônico. São treze anos de educação escolar indígena no Alto Rio Negro, contados ao longo de mais de 400 páginas, descrevendo os processos pelos quais passaram as diferentes escolas indígenas da região com artigos, depoimentos e entrevistas. O projeto tem ap

Ministério Público Federal e NEPPI/UCDB sinalizam início de cooperação

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Por Camila Emboava - 2012-08-24 Hoje (24), o procurador da República Marco Antônio Delfino de Almeida esteve na Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) em reunião com a equipe de pesquisadores e o diretor do Núcleo de Estudos e Pesquisas das Populações Indígenas da Universidade Católica Dom Bosco (NEPPI/UCDB), Pe. George Lachnitt. O encontro sinaliza o início de uma cooperação entre o Ministério Público Federal em Mato Grosso do Sul (MPF/MS) e o Centro de Documentação e Biblioteca Digital Indígena Teko Arandu tendo em vista a fundamentação documental de processos de identificação para demarcação de terras indígenas. Um projeto de convênio aprovado pelo Ministério Público deve ser formalizado e assinado. Segundo o professor da UCDB e pesquisador do NEPPI, dr. Neimar Machado, a visita de um representante do Ministério Público Federal atesta o valor histórico e também probatório dos documentos que são selecionados, organizados e disponibilizados pelo Centro de Documentação. “O Ministéri
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Awara Nane Putane

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Awara Nane Putane -- Uma história do cipó é um curta-metragem em animação que conta o mito de origem do uso tradicional da ayahuasca, na versão da etnia yawanawa, que vive no coração da floresta amazônica, nas margens do Rio Gregório, no Es tado do Acre. O curta é todo falado em idioma yawanawa, povo que pertence ao tronco linguistico Pano. O roteiro e direção é de Sérgio de Carvalho, com produção de Karla Martins e Sérgio de Carvalho, Direção de Animação de Silvio Toledo e Valu Vasconcelos, Edição de Bruno Saucedo, Trilha Sonora e Mixagem de Duda Mello, Produção Indigena de Shaneihu Yawanawa, Vinnya Yawanawa e Vadé Yawanawa, Direção de Arte de Fred Marinho e Silvio Toledo, Pesquisa e Still de Talita Oliveira e Ney Ricardo, vozes de Shaneihu Yawanawa,Tika Matxuru , Nãynawa, Alda Artidor ( Dona Nega) Yawanawa,Yuva Yawanawa Kapacuru Yawanawa e Story Board de Clementino Almeida. O projeto foi selecionado pelo Edital de Fomento ao Curta Metragem do MINC/SAV e teve apoio cultural do Gover
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Governo de São Paulo anuncia novos editais para o PROAC

           Governo do Estado de São Paulo anuncia R$ 21,3 milhões para incentivo a projetos culturais A Secretaria de Estado da Cultura anuncia a liberação de R$ 21,3 milhões para incentivo à produção artística independente. Tanto o Programa de Ação Cultural (ProAC-Editais), quanto o Prêmio Estímulo ao Longa Metragem são realizados com verba do orçamento da Secretaria, contabilizando R$ 13,3 milhões. Já o Programa de Incentivo ao Cinema Paulista utiliza recursos de incentivo fiscal, de R$ 8 milhões, disponibilizados pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) por meio das leis federais do Audiovisual e Rouanet. Estão sendo lançados 20 editais do ProAC, que ao todo contabilizam investimento de R$ 12,3 milhões. Os concursos contemplam seis expressões artísticas, sendo elas artes visuais, patrimônio cultural, literatura, diversidade cultural, música e audiovisual. Diversas novidades foram implementadas com o objetivo de aprimorar o programa. Discussões com a c
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Congresso Nacional terá que ouvir comunidades afetadas pela construção de Belo Monte.

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Brasília - A liberação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte só vai acontecer depois que o Congresso Nacional realizar e aprovar a consulta às comunidades afetadas. De acordo com o desembargador Souza Prudente, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que relatou o processo que determinou a paralisação das obras, os parlamentares também terão que editar um novo decreto legislativo  autorizando as obras em Belo Monte. “Não estamos combatendo o projeto de aceleração do governo. Mas não pode ser um processo ditatorial”, disse o desembargador. A empresa Norte Energia, responsável pela obra, deverá ser notificada entre hoje (14) e amanhã (15) e poderá recorrer da decisão no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ou ao Supremo Tribunal Federal (STF). O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) determinou na segunda-feira (13) a paralisação das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Se a empresa Norte Energia não cumprir a determinação, pagará multa diária de R$ 5

Daniel Munduruku participa da segunda edição do Projeto Literatura Viva promovida pelo SESI

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Foi realizada entre os dias 06 e 09 de agosto a segunda edição do Projeto Literatura Viva organizado pelo SESI de São Paulo. O autor indígena Daniel Munduruku foi novamente convidado e esteve nas unidades de Campinas, Indaiatuba e Itú onde palestrou para estudantes do EJA - Educação de Jovens e Adultos. Durante duas horas o autor conversou sobre literatura, contou sua trajetória literária e respondeu perguntas do público que participou com muita atenção e envolvimento. Abaixo estão algumas fotos dos eventos. Unidade Campinas II - 07/08 Unidade Campinas II - 07/08 Unidade Campinas II - 07/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Indaiatuba - 08/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08 Unidade Itu - 09/08

Rádio ONU entrevista Daniel Munduruku no dia Internacional dos Povos Indígenas

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Ouvir  /  Baixar Daniel Munduruku. Foto: Arquivo Pessoal. Nascido em Belém do Pará, o indígena é doutor em educação pela Universidade de São Paulo, mestre em antropologia e autor de livros infantis sobre culturas nativas. Daniel Munduruku foi um dos primeiros indígenas a conquistar o título de doutor no Brasil. Nesta entrevista à Rádio ONU, de São Carlos, ele fala sobre a relação entre globalização e novas mídias para o fim do preconceito. O escritor também destaca um pouco da filosofia da sua tribo: segundo Daniel, os mundurukus vivem o tempo presente e procuram não fazer planos para o futuro. Nesta entrevista para marcar o Dia Internacional dos Povos Indígenas, ele fala também sobre a valorização da cultura nativa. Acompanhe a conversa com Leda Letra. Tempo: 10’49” Parte 1 Ouvir  /  Baixar Parte 2  Ouvir  /  Baixar

36% dos índios brasileiros vivem em área urbana, aponta IBGE

Pesquisa mostra que população indígena cresceu 205% desde 1991 Os í ndios no Brasil somam 896,9 mil pessoas, de 305 etnias, que falam 274 línguas indígenas, segundo dados do Censo 2010 divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa mostra que menos da metade (36,2%) vive na área urbana. A situação é o inverso da de 2000, quando mais da metade estava em área urbana (52%). Com base nos dados do Censo 2010, o IBGE revela que a população indígena no país cresceu 205% desde 1991, quando foi feito o primeiro levantamento no modelo atual. Á época, os índios somavam 294 mil. O número chegou a 734 mil no Censo de 2000, 150% de aumento na comparação com 1991. Em abril, o IBGE já havia divulgado dados preliminares, mostrando que a população indígena no Rio Grande do Sul caiu 15% entre 2000 e 2010. Na avaliação do IBGE, a explicação para o crescimento da população indígena pode estar na queda da taxa de fecundidade das mulheres em áreas

IV Encontro de Educação Superior Indígena do Paraná

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O IV Encontro de Educação Superior Indígena do Paraná, a ser realizado entre os dias 19 e 21 de Setembro de 2012, visa oportunizar espaço para a divulgação e a apropriação de saberes no campo da Educação Indígena, promovendo a troca de experiências entre os docentes/pesquisadores, profissionais, estudantes indígenas e não-indígenas de graduação e pós-graduação. Mais informações:  http://eventos.unicentro.br/encontroindigena2012/index.php
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A chegada dos brancos - Narrativas Indígenas

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A chegada dos brancos Narrativa Krenak O eterno retorno do encontro por  Ailton Krenak Narrativa Baré "Nós não eramos índios" por  Bráz de Oliveira França Narrativa Yanomami Sonho das origens/Descobrindo os Brancos por  Davi Kopenawa Yanomami Narrativa Sateré Mawé Uruhe'i e Maripyaipok por  Dona Maria Trindade Lopes O  antropólogo Eduardo Viveiros de Castro (sócio-fundador do ISA) apresenta e analisa as narrativas Krenak ,  Yanomami ,  Sateré-Mawé , Tupinambá,  Kuikuro ,  Desana ,  Zo'é ,  Baré   e  Wapishana .  A história em outros termos As narrativas indígenas aqui publicadas dispensariam qualquer apresentação - quanto mais uma assinada por um branco -, não fosse o fato de que seu destinatário somos precisamente nós, os brancos. É apenas por isso que não me parece impróprio introduzi-las, fazendo votos de que elas nos possam abrir os ouvidos, e reavivar a memória. Escutemos pois o que dizem os Desana, os Baré, os Maw
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Índios expõem necessidades em município do AM

Em Maués, nas regiões do Marau e Urupadi existem 47 comunidades indígenas, onde vivem cerca de 5,5 mil índios Sateré, quase metade da etnia em todo o Estado Manaus ,  01 de Agosto de 2012 ACRITICA.COM Inclusão digital nas aldeias, bolsa estudantil para os jovens universitários que precisam se deslocar para estudar na sede do município, além de ações que proporcionem melhoria na qualidade de vida, são algumas das necessidades apresentadas por aproximadamente 100 indígenas, da etnia sateré mawé, das regiões do Marau e Urupadi, no município de Maués – localizado a 260 quilômetros de Manaus.   O líder indígena Jacimar Sateré, 30, explicou que os índios que moram na zona rural e estudam na sede do município enfrentam dificuldades em relação ao transporte, alimentação e moradia, na semana em que precisam dormir na cidade, para assistir às aulas. Ele afirma que a situação coloca em risco a conclusão do curso superior, que é oferecido pela Universidade do Estado do