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Mostrando postagens de abril, 2012
SESAI – Parteiras tradicionais indígenas passam por qualificação Publicado em   30 de abril de 2012   por   Victoria Almeida Encontro realizado em Roraima faz parte da estratégia da Rede Cegonha e capacitará 30 mulheres para que auxiliem o os cuidados aos recém-nascidos nas aldeias Trinta parteiras tradicionais indígenas das etnias Makuxi e Wapixana, ambas do estado de Roraima, participam de encontro de qualificação em cuidados com recém-nascido, que será realizado a partir desta segunda-feira (23) até 30 de abril, na comunidade indígena de Tabalascada, na cidade Cantá, município distante 40 quilômetros da capital Boa Vista. A iniciativa do encontro é da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI) do Ministério da Saúde, por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Leste de Roraima, em parceria com Secretaria de Saúde de Roraima. A ação faz parte do programa Rede Cegonha. O objetivo do encontro é capacitar as parteiras para que auxiliem nos cuidado...
MinC anuncia 79 novos Pontos de Cultura Indígena pelo país Publicado em   30 de abril de 2012   por   Victoria Almeida 26 de abril de 2012 Em 2012, o Ministério da Cultura vai implantar 79 novos Pontos de Cultura Indígena nas cinco regiões do país. No total serão 109 espaços com metodologia específica para a cultura indígena. A região região Sul receberá 24 pontos, no Norte serão 22, no Centro-Oeste, 16, nove no Sudeste e oito no Nordeste, que se somarão aos 30 que já estão em atividade nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Mato Grosso e Rondônia. Na última quinta-feira (19/4), Dia do Índio, o secretário-executivo do MinC, Vitor Ortiz, assinou dois convênios para a implantação de 33 Pontos de Cultura Indígena, sendo 22 na região Norte e 11 na região Centro-Oeste. Além dos convênios, foi repassada a primeira parcela dos recursos para a instalação de novos pontos nas regiões Sudeste (9), Sul (24) e Centro-Oeste (5). A ação tem como objetivo a promoção e o f...
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Projeto conta história indígena em idioma falado por seis pessoas Publicado em   30 de abril de 2012   por   Victoria Almeida 28/04/2012 MÁRIO MOREIRA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA Uma iniciativa editorial vai ajudar na preservação sonora de idiomas indígenas. O livro bilíngue (português-maraguá) “A Origem do Beija-Flor”, de Yaguarê Yamã, da nação saterê mawé, sai em maio pela Peirópolis. No site da editora ( www.editorapeiropolis.com.br  ), haverá um link para ouvir a narração do livro em maraguá, falado hoje por apenas seis pessoas, segundo a editora Renata Borges. A obra será a segunda da coleção Peirópolis Mundo, em idiomas em extinção (o primeiro foi uma história em xhosa, língua sul-africana, já disponibilizado no site). Borges diz que a ideia do projeto “é trabalhar com a diversidade linguística e cultural” e “proporcionar o contato da criança com a riqueza fonética” do idioma maraguá. “Há 190 línguas indígenas em extinção no Brasil”, af...

Caxiri na cuia

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Pessoas amigas, Continuamos com a nossa proposta de divulgar a literatura indígena por onde for possível. Desta vez estaremos na Unuversidade Federal de São Carlos "coloquiando" com a academia sobre o fazer literário indígena. Essa ação faz parte de nossa caravana que começou em abril, em Lorena, e que se encerrará em São Carlos depois de ter passado pelo Rio de Janeiro durante o 14o. Salão FNLIJ de Livros para Crianças e Jovens. Os que puderem se fazer presentes serão sempre bem vindos. Os demais, torçam, divulguem, espalhem, esparramem, derramem, extravazem, detonem para seus contatos amigos...A literatura indígena vai junto. O evento está sendo coordenado pela professora doutora Maria Silvia Cintra Martins, que tem desenvolvido pesquisas sobre a literatura ameríndia. Grande abraço,  Xipat Oboré (Tudo de Bom!)

9º ENCONTRO DE ESCRITORES E ARTISTAS INDÍGENAS

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É hoje o grande dia! Lideranças tradicionais, escritores e artistas indígenas, te esperam para um grande "caxiri literário"sobre literatura indígena e a Rio + 20! Não Percam! Ikatureté

“O DIA DO ÍNDIO É UMA FARSA CRIADA COM BOA INTENÇÃO”

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Por  ÁTICA SCIPIONE  |  Em  19/04/2012 Autor de mais de 40 livros infantojuvenis adotados em escolas de todo o país, Daniel Munduruku fala nesta entrevista sobre preconceitos à cultura indígena e sobre a educação para a diversidade. Há anos vivendo entre cidades e aldeias,  Daniel Munduruku  ajuda índios e não índios a se conhecerem melhor. Esta definição, publicada na contracapa de  O segredo da chuva  (Editora Ática, 2003), dá o tom da produção literária do autor. Formado em Filosofia, História e Psicologia, além de doutor em Educação pela USP, ao longo de sua trajetória Munduruku tem conjugado tradição e contemporaneidade, sempre defendendo “ a educação que dê sentido ao nosso estar no mundo ”. Batizado com sobrenome de branco, Monteiro Costa, Daniel nasceu em 1964 em Belém (PA). Cresceu vivenciando o preconceito que os indígenas sofrem na sociedade brasileira: se quando criança a figura do nativo selvagem assombrava a visão dos ín...