Caminhos para a literatura indígena são debatidos durante a FLIMT

Redação 24 Horas News


Cumprindo o objetivo dos projetos Encontro da Literatura Indígena e Conversando sobre Literatura e Cultura indígena, a II Feira do Livro indígena de Mato Grosso (Flimt) abriu espaço para que os participantes debatessem o tema. Em duas reuniões realizadas durante a FLIMT, escritores, artistas e lideranças indígenas presentes falaram dos caminhos para a literatura indígena, a preservação da memória e cultura tradicional. 
 
Samira Marcos, do povo Xavante, ressaltou a importância de eventos como a FLIMT: "A Feira é muito importante para nós do povo índigena, é a partir dela que as pessoas começam a se conscientizar sobre a nossa realidade. Ela destaca a presença do cacique Raoni, como uma forma de fortalecer a luta dos povos indígenas por políticas publicas mais consistentes no setor cultural. “A presença dele veio pra fortalecer a nossa Feira e a luta dele em relação as terras indigenas, manter e preservar a cultura indigena e tudo o que isso agrega”. 
 
A Escritora Maria Inês do Espírito Santo, veio do Rio de Janeiro contribuir e conhecer de perto a única Feira do Pais voltada para a temática indígena. Para ela, a FLIMT trouxe a confirmação da importância da cultura como o maior instrumento de resistência. Ao final do encontro, os presentes reafirmaram a necessidade de mais políticas publicas para a valorização da cultura indígena, a capacitação, fomento e preparação e novos protagonistas para a divulgação e valorização dos povos indígenas no estado e no pais.
 

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