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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

Brasília: II Conferência Nacional de Cultura

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SID realiza Pré-Conferências de Culturas Populares e Culturas Indígenas O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID), e dentro das etapas da II Conferência Nacional de Cultura (II CNC), realiza, de 7 a 9 de março, em Brasília, as Pré-Conferências Setoriais de Culturas Populares e Culturas Indígenas. A abertura será às 19h, do dia 7, no Museu da República e os dois eventos serão realizados numa estrutura montada na Esplanada dos Ministérios, nos dias 8 e 9. As Pré-Conferências têm caráter mobilizador, reflexivo, propositivo e elegerão os delegados para a etapa nacional da II CNC, que acontecerá de 11 a 14 de março, também em Brasília. Planos e colegiados setoriais Além de eleger os delegados, cujos representantes estaduais estão em fase final de seleção, sendo 10 por segmento e dois de cada macrorregião, as Pré-Conferências discutirão as diretrizes e ações que comporão os planos setoriais de Culturas Populares e de Culturas

Ação apoiada pela ONU aproxima a escola do universo Guarani

As percepções que os estudantes têm do universo dos índios Guarani vão ser conhecidas em um concurso que rompe as fronteiras brasileiras e chega aos países que integram o Mercosul Cultural. O concurso de redação, quadrinhos, poesia e desenhos faz parte do projeto Ava Marandu – Os Guarani Convidam, uma série de ações que inclui ainda oficinas culturais nas aldeias e a ilustração da cartilha da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Mato Grosso do Sul, região com a segunda maior população indígena do Brasil e maior população Guarani do país, com 40 mil pessoas, será o pólo irradiador do projeto, coordenado pelo Pontão de Cultura Guaicuru, com sede em Campo Grande. No Estado também será desenvolvido calendário de ações que promovem a reflexão sobre a realidade e a importância cultural dos Guarani na América do Sul. O concurso, que incentiva o intercâmbio cultural da população não-índia com os povos indígenas tem a cooperação da ONU, Organização das Naçõe

Belo Monte: o Brasil promete a primeira grande hidrelétrica verde

Le Monde Jean-Pierre Langellier No Rio de Janeiro Será a primeira represa gigante ecologicamente irrepreensível, é o que prometem em Brasília. O governo brasileiro deu o sinal verde no início de fevereiro para a construção do complexo hidrelétrico de Belo Monte, no rio Xingu, no Estado do Pará. Os militantes do desenvolvimento sustentável criticam este projeto e as tribos indígenas ribeirinhas ameaçam obstruí-lo. O aval governamental marca o epílogo de uma longa história. O projeto remonta a meados dos anos 1970. Ele previa inicialmente o funcionamento de seis usinas. Em 1989, os indígenas, hoje e então apoiados pelo cantor Sting, conduziram uma campanha mundial que obrigou o Estado a bater em retirada. Naquele ano, a imagem da índia Tuíra brandindo uma faca contra o rosto de um engenheiro alimentou a lenda da "resistência" indígena ao programa hidrelétrico. Uma cena parecida se repetiu em 2008, quando o coordenador do projeto, que foi se explicar diante dos índios, f

Instituto Kabu firma convênio de quase sete milhões de reais com a FUNAI

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No dia dez de fevereiro de 2010 o presidente da Fundação Nacion al do Índio (FUNAI), Mário Augusto Fritas de Meira, assinou o convênio com o Instituto Kabu, organização dos índios Caiapós, em Novo Progresso, no valor de R$6.798.779,86 para implantar o Programa Ambiental Básico (PBA) na reserva indígena. O PBA é um componente para aliviar os impactos negativos e aperfeiçoar os impactos positivos decorrentes da obra de pavimentação da Rodovia BR 163, de forma a garantir a integridade física e cultural das comunidades dos nativos, assim como a preservação de suas terras e recursos naturais. O programa é composto por vários subprogramas, como: Coordenação e Monitoramento de Proteção e Fiscalização das Terras Indígenas; Alternativas Econômicas Sustentáveis; Educação Ambiental; Documentação e Melhoria nas Vias de Acessos (estradas vicinais). A verba será liberada em cinco parcelas anuais e o instituto coordena os trabalhos que serão realizados pelos próprios índios. O coordenador do institu

'Expedição Langsdorff' mostra o Brasil do século 19

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No CCBB, aventura de três artistas e um cartógrafo para desvendar nossa fauna, flora, geografia e costumes Marina Vaz, de O Estado de S. Paulo Hercules Florence: Vista de Santarém sobre o Rio Tapajós. Pará, 1828. Foto: Reprodução SÃO PAULO - Entre 1821 e 1829, o rei D. João VI abandonou o Brasil, D. Pedro I assumiu o posto de regente e o país proclamou a sua independência de Portugal. Foi nesse período conturbado que uma expedição com artistas e cientistas liderados por Georg Heinrich von Langsdorff se aventurou por 17 mil km do território nacional. Quando o país ainda era praticamente uma gigantesca floresta. Cerca de 120 aquarelas e desenhos e 36 mapas foram produzidos durante a viagem. Eles estão na mostra Expedição Langsdorff, que será aberta na terça, 23, no Centro Cultural Banco do Brasil. A maior parte das obras é inédita no país. Elas são assinadas por Johann Moritz Rugendas, Aimé-Adrien Taunay e Hercule Florence e pelo cartógrafo Nester Rubtsov. A expedi
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Cultura e Lazer Tamanho da fonte 19/02/2010 14:22 Ação apoiada pela ONU aproxima a escola do universo Guarani   Pontão de Cultura Guaicuru/IZ As percepções que os estudantes têm do universo dos índios Guarani vão ser conhecidas em um concurso que rompe as fronteiras brasileiras e chega aos países que integram o Mercosul. O concurso de redação, quadrinhos, poesia e desenhos faz parte do projeto "Ava Marandu – Os Guarani Convidam", uma série de ações que inclui ainda oficinas culturais nas aldeias e a ilustração da cartilha da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Po

Ação apoiada pela ONU aproxima a escola do universo Guarani

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Cultura e Lazer   Pontão de Cultura Guaicuru/IZ As percepções que os estudantes têm do universo dos índios Guarani vão ser conhecidas em um concurso que rompe as fronteiras brasileiras e chega aos países que integram o Mercosul. O concurso de redação, quadrinhos, poesia e desenhos faz parte do projeto "Ava Marandu – Os Guarani Convidam", uma série de ações que inclui ainda oficinas culturais nas aldeias e a ilustração da cartilha da Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Mato Grosso do Sul, região com a segunda maior população indígena do Brasil e mai

ESTUDO MOSTRA AUSÊNCIA DE HIPERTENSÃO EM INDÍGENAS QUE NÃO INGEREM SAL

Os índios yanomamis, que raramente incluem sal em sua dieta, não são portadores de hipertensão e, mesmo quando envelhecem, não há aumento da pressão arterial, enquanto nos Estados Unidos a redução de 3 gramas no consumo diário de sal evitaria entre 60 e 120 mil casos anuais de doença coronária. Esses estudos, o primeiro antigo, feito por pesquisadores brasileiros, e o segundo recém-publicado pelo “New England Journal of Medicine” foram citados pelo professor Joel C. Heimann, da Faculdade de Medicina da USP, para justificar a campanha pela redução do uso do sal, uma das prioridades da Sociedade Brasileira de Cardiologia – SBC. Heimann, da cadeira de “Clínica Médica” da USP, foi convocado pelo diretor de Promoção à Saúde Cardiovascular da SBC, Dikran Armaganijan, para se engajar na campanha cujo objetivo final é reduzir o consumo “per capita” de sal para no máximo seis gramas por dia por pessoa. Dikran explica que o consumo de sal é elevado não apenas no Brasil, mas também em outra

Exemplo de jornalismo manco

A matéria "No mesmo lado", publicada na sexta-feira 29/1) no jornal A Gazeta, de Vitória (ES), renova a imagem discriminatória que o agronegócio da celulose construiu sobre as populações indígenas no Espírito Santo. Afirmando que hoje índios e empresa estão "do mesmo lado", o texto não fornece informações éticas e adequadas historicamente sobre a questão indígena no Espírito Santo, ocultando os inúmeros casos de violação de direitos humanos infligidos aos indígenas em função dos pleitos pelos seus territórios. Em tom genérico e bastante preconceituoso, o texto não fornece informações à população sobre o conflito dos indígenas por suas terras, mas, pelo contrário, acirra a imagem negativa que o negócio da celulose construiu ao longo de 40 anos de exploração das terras indígenas e quilombolas. O cronista diz que a luta indígena tem "origem na esperteza de alguns e na má fé de outros, incentivados pela motivação ideológica de terceiros". Por outro lado, a
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ENTREVISTA: DANIEL MUNDURUKU [ Daniel Munduruku , referência da literatura indígena brasileira] . Autor de mais de 30 livros sobre a cultura dos povos nativos, Daniel Munduruku é considerado um dos mais influentes escritores da atual literatura indígena produzida no Brasil. Formado em filosofia, com licenciatura em história e psicologia, e doutorando em educação pela Universidade de São Paulo (USP), afirma que a escola brasileira ainda reproduz uma visão meticulosamente construída pelos colonizadores no século 16. Visão que, segundo ele, seria responsável pelo preconceito contra os índios. . Presidente do Instituto Indígena Brasileiro para Propriedade Intelectual (Inbrapi), ONG voltada para a proteção dos conhecimentos tradicionais das aldeias, Munduruku foi também professor da rede estadual e particular de ensino, onde lecionou para crianças e adolescentes. Dentre os livros que escreveu para o público infanto-juvenil estão Coisas de Índio , O Sinal do Pajé e Meu Vô Apolinário –

Medo, violência e abandono = Aldeias de Dourados

Wilson Matos da Silva* No dia 20 de dezembro de 2009, a comunidade indígena da Aldeia Jaguapiru foi às urnas para eleger seus representantes com o objetivo expurgar pseudo-líderes impostos a nós índios, por instituições governamentais que têm o dever institucional de zelar pelo bem comum dos nossos povos. Os falsos líderes são membros da nossa comunidade, cooptados ou arregimentados com objetivos diversos, quais sejam: massa de manobra, "sinuelos" a serviço de currais eleitorais, e, pasmem, até para legitimar desmandos e desvios perpetrados em detrimento do bem estar das comunidades indígenas. Um desses exemplos foram as casas de chocolate: o prédio que abrigava a Escola Estadual Guateka, feito de pau a pique coberta com sapé que durou pouco mais de dois anos (substituída por uma de alvenaria, neste governo). A comunidade participou em massa e escolheu a chapa vencedora composta apenas por jovens todos com curso superior. O estranho é que as jovens lideranç

Índios recorrem à ONU para frear transposição do Rio São Francisco

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"O impacto dessas obras em nossos povos ameaça nossa sobrevivência", afirmou Manuel Uilton dos Santos, líder do povo Tuxá"     01/02/10 às 18:26   |  Agência Estado Índios brasileiros e ONGs pedem à ONU ajuda para frear as obras de transposição do Rio São Francisco. Hoje, o grupo entregou a relatores das Nações Unidas um estudo sobre o impacto ambiental e social do projeto e apelou para que a entidade pressione o Supremo Tribunal Federal para que suspenda as obras e avalie a posição dos indígenas.  e integrante do grupo que viajou até Genebra. A delegação ainda contou com membros da Comissão Nacional dos Professores Indígenas, do Conselho Indigenista Missionário e da Articulação dos Povos e Organizações Indígenas do Nordeste, Minas Gerais e Espírito Santo, entre outras entidades. Os relatores da ONU avaliarão agora os documentos entregues pelo grupo, que indicam que 15% das obra

Enchente atinge acampamento indígena em MS

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Alagamento contaminou água de poços abertos pelos índios. Fazendeiros donos da terra ajudam com a alimentação. Do G1, em São Paulo, com informações da TV Morena Foto: Reprodução/TV Morena Enchente atinge acampamento indígena em Mato Grosso do Sul (Foto: Reprodução/TV Morena) Índios que estão acampados há cinco meses às margens da BR-163, no município de Rio Brilhante (MS), enfrentam prejuízos com o excesso de chuva. Muitas barracas foram atingidas pela enchente. Os donos da área que eles ocupam ajudam com a alimentação. Com o alagamento, a água dos poços abertos pelos índios e que era usada na alimentação ficou contaminada. “Existe um desnível muito grande, eles estão dentro de um buraco”, diz o produtor rural José das Neves Junior. Mu

Reação de índios e ribeirinhos à construção de usina no Xingu é imprevisível, diz bispo

O presidente do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), dom Erwin Kräutler, afirmou hoje (1º) que é imprevisível a reação dos povos indígenas e das populações ribeirinhas contrárias ao projeto da Hidrelétrica de Belo Monte, se a usina for realmente construída no Rio Xingu, no Pará. "Esse povo vai chorar, vai gritar, vai se levantar", disse o bispo, durante debate sobre a construção da usina.De acordo com dom Erwin, que também é bispo de Xingu, não se descarta a possibilidade de os índios e os ribeirinhos recorrerem à violência para protestar contra a remoção da área, por causa do alagamento de suas casas. "Eu peço a Deus que a violencia não aconteça", afirmou o religioso. A Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, é um dos principais projetos previstos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal. Dom Erwin disse que, para os índios, sair da região teria um impacto ainda maior do que para os ribeirinhos, devido à relação cultural que el
PARA AMPLA DIVULGAÇÃO O edital do Vestibular para Indigenas na UFMG , para 2010 está  aprovado e pedimos que seja amplamente divulgado. A UFMG assinou convênio com a FUNAI e com a SECAD para garantir os recursos necessários para bolsas e outras despesas dos cursos. São 12 vagas , duas em cada um dos seguintes cursos: Medicina, Odontologia, Enfermagem, Ciências Biológicas, Ciências Sociais, Agronomia. Atenção para os prazos e documentos exigidos: INSCRIÇÕES: 21 de janeiro a 09 de fevereiro de 2010 - no site da UFMG/ COPEVE (Comissão Permanente de Vestibular), www.ufmg.br/copeve . Não haverá taxa de inscrição.  Deve ser preparada também documentação a ser enviada pelo correio. PROVAS: 07 de março de 2010 , em Belo Horizonte, Campus da UFMG na Pampulha.  INFORMAÇÕES: Secretaria do FIEI (Formação Intercultural de Educadores Indígenas) Tel: 31- 3409-6371 Tel: 31- 3409-6368