A força de um apelido [Daniel Munduruku] O menino chegou à escola da cidade grande um pouco desajeitado. Vinha da zona rural e trazia em seu rosto a marca de sua gente da floresta. Vestia um uniforme que parecia um pouco apertado para seu corpanzil protuberante. Não estava nada confortável naquela roupa com a qual parecia não ter nenhuma intimidade. A escola era para ele algo estranho que ele tinha ouvido apenas falar. Havia sido obrigado a ir e ainda que argumentasse que não queria estudar, seus pais o convenceram dizendo que seria bom para ele. Acreditou nas palavras dos pais e se deixou levar pela certeza de dias melhores. Dias melhores virão, ele ouvira dizer muitas vezes. Ele duvidava disso. Teria que enfrentar o desafio de ir para a escola ainda que preferisse ficar em sua aldeia correndo, brincando, subindo nas árvores, coletando frutas ou plantando mandioca. O que ele poderia aprender ali? Os dias que antecederam o primeiro dia de aula foram os mais difíceis. Sobre s...
Parabéns!!! Disse TD bem mais um pouco!! Amei!! Compartilho com essa ideologia!! Obrigada!
ResponderExcluirMe lembrou mestre Paulo Freire dizendo que ninguém educa ninguém, ninguém se educa sozinho. Nós nos educamos em comunhão. Comum união = Ubuntu, eu sou porque nós somos. Agradecida pela comunhão de pensamentos, parente!
ResponderExcluirMuita sensibilidade. Refletindo a partir da fala do autor vemos o quanto há de "descomunhão".
ResponderExcluirCorresponsabilidade. Comunhão "palavra sem partido..." amei
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