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Mostrando postagens de outubro, 2015

UM AVÔ PARA CHAMAR DE MEU

Avós são seres estranhos. Alguns são muito bonzinhos e outros têm cara de malvados. Tem os que gostam de ser velhos e outros que não querem nem ouvir essa palavra. Parece que não gostam de envelhecer por medo ou por vergonha. Na cidade conheci muitos velhos que não querem ser velhos. Acham que é um defeito ter vivido muito tempo. Tem homens e mulheres com idade avançada, mas insistem em continuar jovens. Eu sempre achei isso um tanto esquisito porque venho de uma tradição em que ser velho é o sonho dos jovens. Nesse lugar o velho gosta de ser velho e faz questão de ser tratado dessa maneira. Ok, vou explicar melhor. Sei que parece confusa essa ideia. Desde cedo a gente aprende a diferenciar as pessoas. Sabemos quem é nosso pai e nossa mãe; nossos tios e tias; irmãos e irmãs, primos e primas; avó e avô. Essa ordem é importante para dar às crianças uma referência espacial. Ela sabe a quem recorrer em caso de precisão. Questão de sobrevivência. Com o passar do tempo a gente vai ...

FELIS - FEIRA DO LIVRO DE SÃO LUÍS/MA

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"TRAGO COMIGO OS SONHOS DE MUITOS: UM BRASIL DE LEITORES" Registro de minha conversa com crianças da rede municipal de São Luís do Maranhão, onde participo da FELIS - Feira do Livro de São Luís. É muito bom encontrar pessoas que compartilham nossos sonhos e lutam por construir um país tolerante, livres das amarras de uma história mal contada. Há muito o que fazer. Há muito pensamento torto para desentortar. Há muitas ideias morando na cabeça da sociedade. Tenho certeza, no entanto, que atuando com esperança conquistaremos novos horizontes. As fotos abaixo mostram o esforço da sociedade. Mostram rostos famintos. Mostram educadores dedicados. Mostram a esperança estampada. É para isso que trabalho e professo minha fé no ser humano.

DANIEL MUNDURUKU CONVERSA COM ESTUDANTES DA ESCOLA COOPEP/PIRACICABA

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Na tarde do dia 06 tive a oportunidade de conhecer e conversar com os estudantes da Escola Cooperativa COOPEP, de Piracicaba. Tal oportunidade se apresentou por conta da Projeto Literatura Viva do SESI. Convite aceito desloquei-me para conversar com uma classe que tinha realizado leitura sobre algumas de minhas obras. Foi uma conversa muito interessante, muito rica e interativa. Além de terem um espaço privilegiado com área verde, os estudantes traziam consigo a alegria do encontro. Fiquei muito feliz em poder conhecer a escola e participar desse rico momento de troca e interação. É, certamente, nesta hora que sinto que o trabalho que realizamos se fortalece e se abastece do desejo de estabelecermos um novo encontro entre os diferentes saberes. Eis abaixo o registro desse encontro. As fotos foram tiradas pela própria escola que me presenteou com elas. Meu agradecimento especial.

LITERATURA VIVA EM SANTA BÁRBARA D'OESTE/SESI

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Neste dia 07 estive na unidade do SESI de Santa Bárbara D'Oeste para uma conversa com jovens do Ensino Médio sobre cultura indígena e sua literatura. Foi uma conversa muito boa, animada, alegre, participativa. Parabéns aos estudantes do SESI e aos educadores que participaram animadamente também. "Trago em mim o sonho de muitos: Um Brasil de Leitores" . No peito, meus amigos de jornada: Instituto Uk'a, Instituto C&A, Polo de Leitura ValeLendo, FNLIJ e Movimento Por Um Brasil Literário.

LITERATURA VIVA/SESI - AMERICANA

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Hoje, dia 06, estive na unidade do SESI/AMERICANA para participar do Projeto Literatura Viva. Foi uma conversa muito agradável com estudantes entre 08 e 09 anos.  Foi muito bom! Carrego comigo o sonho de muitos: a construção de um país de leitores. No peito, meus companheiros de caminhada: Instituto UK'A, Instituto C&A, Polo de Leitura ValeLendo, FNLIJ, Movimento por Um Brasil Literário. Seguem as imagens desse lindo encontro:

LITERATURA VIVA - SESI SUMARÉ

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Neste último dia 06 comecei a percorrer unidades do SESI da região de Campinas participando da edição 2015 do Projeto Literatura Viva. Este projeto consiste em visitas de autores às unidades da instituição para conversar com os estudantes sobre o processo da escrita. Claro que no meu caso estas conversas vão bem além do interesse literário. Eu adoro isso! Segue ecos de minha passagem por Sumaré.