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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Encontro dos povos indígenas falantes das línguas Tupi Mondé e Rama Rama

Cacoal 24/02/2012 – 07:20 Entre os dias 20 e 21 de fevereiro, em pleno Carnaval, no auditório da sede da Associação Metareilá do Povo Paiter Suruí, no distrito de Riozinho, em Cacoal-RO, ocorreu o I Encontro do Corredor Tupi Mondé, com a participação expressiva de líderes de comunidades e associações dos povos indígenas falantes das línguas Tupi-Mondé e Rama Rama: Paiter (Suruí), Karo (Arara), Pádèrej (Cinta Larga), Ikolen (Gavião) e Pangyjej (Zoró). O Encontro foi realizado pela Metareilá e pela Kanindé, com apoio das associações indígenas do Corredor Tupi Mondé, do Parlamento Paiter, do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA/RO), da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (SEDAM/RO), das Fundações Skoll e Moore, da FUNAI e do Projeto Conservação da Biodiversidade em Terras Públicas na Amazônia. A participação no Encontro superou em muito os 27 representantes indígenas e 20 brancos assessores/convidados esperados: no primeiro dia, estiveram presentes 68 participantes – entre indí...

Bibliotecas rurais do MDA chegam a mais quatro municípios do Maranhão

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(Da assessoria AQUI Sudoeste) O objetivo é promover o hábito da leitura (foto: divulgação)Brasil - Brasília (DF), 06/02/2012 - O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) inaugura 17 bibliotecas rurais no Maranhão nesta terça-feira (7). A ação faz parte do Programa Arca das Letras e beneficiará quatro municípios: Pedreiras, Igarapé Grande, Lima Campos e Alto Alegre do Pindaré. A iniciativa da pasta contribui para o incentivo à leitura no campo, auxiliando na educação e gerando mais cidadania à população rural. O estado já somava 447 acervos, que atendiam mais de 47 mil famílias. Com a entrega, serão 40 bibliotecas. “Em todo o país, já são 8.820 acervos rurais implantados pelo MDA. Essa experiência permite afirmar que a população rural tem gosto especial pela leitura. É comum encontrarmos leitores que leem 20 ou 40 livros por ano nas comunidades rurais. A chegada do Arca das Letras proporciona alfabetização para todas as idades”, enfatiza a coordenadora nacional do Programa Arc...

Eliane Potiguara: Literatura e Mídias Indígenas

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Eliane Potiguara ELIANE POTIGUARA (Eliane lima dos santos) meus avós são de origem potiguara, então sou de origem Potiguara, nasci no Rio de Janeiro, em 29/09/1950, tenho 61 anos de luta e mais de 40 na luta indígena.  Estudei Faculdade de letras Portugues-literatura e formada em Educação Cinemaartes: Eliane fala sobre a luta por mídias como instrumentos de divulgação e defesa dos direitos dos povos indígenas. Eliane Potiguara: Sabemos que povos indígenas possuem sua cultura oral, suas origens de vida contadas verbalmente por diversas gerações. No entanto, com a contemporaneidade, as mídias, a internet chegaram rapidamente aos povos indígenas. Eu mesma participei com a organização "Povos da Floresta", presidida por Ailton Krenak nas discussões com o governo para a implantação da internet nas áreas indígenas. Os conteúdos das mídias devem estar totalmente voltados para a cultura indígena e para a defesa dos direitos humanos das etnias. Outro conteúdo qu...

Cineastas Maxakali - A visão indígena do mundo e da vida Cineastas Maxakali - A visão indígena do mundo e da vida

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Cinemaeartes: Entrevista com Isael Maxakali e sua esposa Suely Maxakali. Isael e Suely Maxakali Yaet Maxakani (Isael Maxakali) nasceu em 18/04/1978 e Xoeni Maxakani (Suely Maxakali) nasceu em 30/06/1976. São do povo indígena Tikmû’ûn (Maxakali). Tikmû’ûn é o modo como os Maxakali se autodenominam. Quer dizer, mais ou menos, “nós, os humanos”. Vivem na Aldeia Verde, no município de Ladainha, em Minas Gerais, nasceram, na aldeia de Água Boa, na Reserva Maxakali de Água Boa, no município de Santa Helena de Minas, Minas Gerais. Isael Maxakali: Sou professor na Escola Estadual Isabel Silva Maxakali. Sou diretor cinematográfico também. Faço documentários sobre a história e a cultura de meu povo. Também ofereço oficinas sobre a cultura maxakali. Sou formado em nível universitário no curso de Formação Intercultural de Educadores Indígenas (FIEI) da UFMG. Dou aulas de língua e cultura maxakali na escola da aldeia. Vivi na aldeia de Água Boa até 2006. Eu, minha família e alguns par...

Importância da Rádio Comunitária para os Povos Indígenas

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James Anaya Apache Genebra, 13 de fevereiro de 2012. O Relator Especial da ONUsobre os Direitos dos Povos Indígenas , O índio norte-americanos do povo Apache ,  James Anaya , gostaria de saudar o  Dia Mundial do Rádio , criado pela Resolução 36 da Conferência Geral da UNESCO em 2011.Neste primeiro Dia Mundial da Rádio,que gostaria de salientar a importância da rádio comunitária dos povos indígenas do mundo . O rádio tem sido um meio fundamental para os povos indígenas,para a vitalidade das línguas, e exercer e defender os seus direitos. Conforme reconhecido pela Declaração das NaçõesUnidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. O artigo 16: 1.  Os povos indígenas têm o direito de estabelecer seus próprios meios, em suas próprias línguas e acesso a todos os outros meios de comunicação não-indígenas sem discriminação. 2.  Os Estados adotarão medidas eficazes para garantir que os meios de comunicação reflitam devidamente a diversidade cultural indígena. Estados...

Documentário Sagrada Terra Especulada - Santuário dos Pajé - Brasília

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Hayayá, o Santuário Não Se Move! Indio é Terra, Não dar para separar!  Antonio Francisco, Brasília, 27 anos, Documentarista: Cinemaartes:  qual o objetivo do filme: Antonio:  O Filme Sagrada Terra Especulada - a luta contra o Setor Noroeste (70min, 2011) narra um período de lutas contra o Setor Noroeste, bairro de alto luxo construído pela especulação imobiliária do Distrito Federal. Tendo como enfoque a luta realizada desde o a Reserva Indígena Santuário dos Pajés, o filme traça a ação da mídia, políticos, empresários, especuladores e burocratas: todos a serviço do lucro/segregação. Do outro lado, apresenta a ação de movimentos populares em uma incansável e também vitoriosa luta contra estes podres poderes. Produzido pelo Centro de Mídia Independente, o lançamento ocorre no período em que as ações do Movimento Fora Arruda e Toda a Máfia completam um ano. Tem saudades do Arruda? do Paulo Octávio? Ivelise Longhi? Das mentiras do Correio? Participe do lançamento desd...

Hotxuá

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Trailer do documentário Hotxuá, um registro poético sobre a tribo indígena krahô, um povo sorridente que designa um sacerdote do riso, o hotxuá, para fortalecer e unir o grupo através da alegria, do abraço e da conversa. Acompanhando o dia-a-dia da aldeia no Norte do Brasil, o filme colhe depoimentos dos índios, em sua língua nativa e em português. Eles falam sobre as crenças e o estilo de vida que sustentam e mantêm essa sociedade feliz cuja concepção de mundo é o equilíbrio entre forças opostas e o respeito à diversidade. Diretores: Letícia Sabatella e Gringo Cardia Produtor: José Gonzaga Araújo Roteiro: Letícia Sabatella, Gringo Cardia, Alessio Slossel e Povo Krahô Fotografia: Sylvestre Campe Editor: Quito Ribeiro Som: Heron Alencar, Bruno Espírito Santo e Denilson Campos Indigenista: Fernando Schiavini Assessoria de Imprensa: Factoria Comunicação Um Projeto Kapey União das Aldeias Krahô! Produzido por Pedra Corrida Produções e Letícia Sabatella w...

Selecionados os 30 professores participantes das Oficinas do Projeto Vucapanavó

A partir do dia 23 de fevereiro 30 professores indígenas de Aquidauana e Anastácio receberão as oficinas ofertadas pelo Projeto Vucapanavó, patrocinado pelo Petrobras Cultural. Os professores foram selecionados pela equipe da Gerência de Educação da Prefeitura de Aquidauana (GEMED), juntamente com os diretores das cinco escolas indígenas existentes na região.  Segundo a GEMED os critérios para a escolha dos profissionais foram:  - Residir nas aldeias onde lecionam; - ministrem aulas de língua e arte terena especificamente; - Sejam falantes ou compreendam fluentemente o idioma Terena. Tudo por que a intenção é esses professores possam debater a situação desses disciplinas diferenciadas, sua aplicação, materiais didáticos disponíveis e a manutenção da Cultura Terena, para que a partir daí, posam  pensar materiais diversos para serem levados para a sala de aula. Espera-se que todos sejam multiplicadores do conteúdo ofertado durante as atividades.  O Projeto conta ai...

Rio+20 terá aldeia para discutir questões indígenas

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O espaço se chamará Kari-oca 2, nome que remete aos moradores da cidade do Rio de Janeiro l Foto: Wilson Dias/ABr Uma aldeia com pelo menos quatro ocas será montada no Rio de Janeiro para discutir questões ligadas aos indígenas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), marcada na cidade para o final de junho. Segundo o articulador indígena para a conferência, Marcos Terena, o espaço deverá se chamar Kari-oca 2, nome que remete aos moradores da cidade do Rio de Janeiro, os cariocas, e cujo significado original, na língua indígena tupi, é “casa do homem branco”. Na aldeia haverá duas ocas com redes para abrigar 80 pessoas, uma “oca eletrônica” e uma grande oca com capacidade para 500 pessoas, onde serão feitas as discussões. Terena e um grupo de indígenas estiveram no Rio de Janeiro para definir a área exata onde a aldeia será montada. A ideia é que o espaço ocupe o Autódromo de Jacarepaguá, próximo aos locais onde ocorrerão as conf...

Cultura indígena

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O Museu do Índio de Embu das Artes (Rua da Matriz, 54, Centro) é o caminho mais curto para conhecer a cultura indígena. Num espaço privilegiado, no Centro Histórico, o museu, planejado pelo artista plástico, pesquisador da cultura indígena e escritor Walde-Mar, guarda peças valiosas dessa cultura e é talvez um dos mais dinâmicos museus do País. É também um espaço de pesquisa, com auditório no qual são ministrados cursos que estão na grade da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus de Extensão Embu das Artes. Está aberto a visitação, a visitas monitoradas e a palestras que podem ser agendas num programa conjunto, por entidades ou grupos, com preços a combinar. Funciona de  terça a domingo, das 10 às 18h.  Entrada :  R$ 3 (menores de 7 e maiores de 60 não pagam). Informe-se no Centro de Atendimento ao Turista (CAT), Largo 21 de Abril, 139, Centro Histórico, telefone 11 4704-6565. Elke Lopes Muniz http://www.embu.sp.gov.br/e-gov/noticia/index.php?ver=4394

Livros Indígenas em Promoção

Espero que aproveitem! Xipat Oboré (tudo de bom)! Daniel Munduruku Livros indígenas em promoção View more documents from Insituto U`ka . Sinopses: A Onça e o Fogo - Cristino Wapichana - Ed. Amarilys Este livro, ricamente ilustrado, resgata uma bela lenda indígena que narra de, maneira surpreendente e encantadora, o resultado do duelo travado entre a onça e o fogo, em um tempo fantástico no qual os homens viviam em plena harmonia com os animais e a natureza. Criaturas de Ñanderu - Graça Graúna - Ed. Manole Um emocionante conto indígena escrito por Graça Graúna no qual uma garota com nome de pássaro, ao tornar-se adulta, ganha asas e sai de sua tribo para conhecer a cidade grande. Mundurukando - Daniel Munduruku, part. Ceiça Almeida (indicado para educadores) - UKA Editorial Daniel Munduruku nos apresenta, neste volume, ensaios, entrevistas, artigos e pensamentos que o têm transformado em um dos principais pensadores indígenas do Brasil. Mundurukando é um verdadeiro pa...

BIENAL Continental das ARTES INDÍGENAS Contemporâneas

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------ATENÇÃO ARTISTAS INDÍGENAS !!----- BIENAL Continental das ARTES INDÍGENAS Contemporâneas, Participem!  Tendo por objetivo reconhecer, fomentar e difundir as artes contemporâneas dos povos indígenas do continente americano, através de suas criações, formas intrínsecas e necessidades próprias, como expressão de vanguarda e futuro no contexto comunitário e global, o Governo dos Estados Unidos Mexicanos, através do Conaculta, no marco do Dia Internacional dos Povos Indígenas no Mundo, outorga três prêmios com caráter de aquisição, para criadoras, criadores e coletivos indígenas do continente americano interessados em fazer parte da Bienal,  TEMÁTICA: Deverá estar relacionada com o tempo, o espaço, o meio ambiente e o universo intelectual, simbólico e estético das culturas indígenas.  FORMAS: As formas criativas, os recursos e os materiais deverão provir do patrimônio artístico vivo do povo indígena do criador ou do grupo que os estiver propondo. ESPECIALIDADE A...

Meu Mundo, Meu Computador apresenta: A vida conectada de Gasodá Suruí

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Postado 07.02.2012 | Por Emerson Rezende | Categoria  Campanhas & Promoções Já não é mais novidade o pder qum computador tem de fazer com que lugares e pessoas a quilômetros de distância pareçam estar aqui do lado – ou mesmo na nossa frente. O que dizer, então, sobre um rondoniense que, com a ajuda de um computador com   Windows , não apenas viu as portas do mundo se abrirem diante de seus olhos, mas também trouxe para a sua vida ninguém menos do que sua esposa? Pois é essa a história de  Gasodá , um autêntico índio pertencente à etnia Paiter, também conhecida como Suruí (que quer dizer “gente de verdade”), que só foi ter contato com um computador pela primeira vez no laboratório de informática da  Faculdade São Lucas de Porto Velho , onde se formou em Turismo. No começo, ele tinha medo até de mexer: “Se a gente tocasse (no computador) de uma maneira errada, poderia até explodir. Era o que eu pensava”. Ainda bem que o medo passou, porque o computador abriu...