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Mostrando postagens de 2012

A Voz Indígena - por Evandro Vieira Ouriques

O II Cumbre Continental de los Pueblos Indígenas de las Américas, em Quito, e a reunião anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência-SBPC, Brasil, pela primeira vez com a participação oficial de povos indígenas, nos estimula a entender - mais do que nunca- que vivemos um momento decisivo para a questão indígena em todo o mundo. Com o aprofundamento brutal da crise gerada pelo materialismo, e a consequente re-valorização dos sistemas de entendimento e de ação concreta fundados no amor e no brincar 2, no diálogo e na cooperação, a situação sócio-histórica  indígena e a contribuição de sua cultura para a Humanidade passam a ocupar um lugar determinante. Determinante porque escutar a voz indígena -que clama em todo o mundo por respeito, de maneira dramática- é escutar a voz indígena que está dentro de cada um de nós mesmos. Esta voz que nos fala do fundo de nossa consciência. Do fundo de nossa mente e de nosso coração, a respeito de nossa origem. Que nos identifica como uma só

SOBRE O SILÊNCIO

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Poeta mapuche Graciela Huinao participará de mostra internacional de Literatura

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"Literatura mapuche procura defender a identidade de seu povo e expressar suas reivindicações de terras ancestrais, usurpadas e sua cultura", diz a poeta mapuche que participará da Feira Internacional do Livro de Guadalajara ... FONTE:  Financeiro  / México Para la poetisa indígena chilena Graciela Huinao, quien participará en la Feria Internacional del Libro de Guadalajara, sus versos son un "arma" para rebelarse a más de 5 siglos de "invasión y genocidio". La vate mapuche dijo que su obra poética es una forma de decir que "a nosotros no nos han matado, que todavía seguimos vivos, que todavía nuestro pensamiento sigue intacto". Huinao, quien hablará de literatura aborigen en la región durante la FIL Guadalajara, indicó que los escritores indígenas buscan decir con su obra que "nosotros estamos, somos un pueblo". "La literatura mapuche busca defender la identidad de su pueblo y expresar sus reivindicaciones

"conversas ao cair da tarde"

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www.facebook.com/cristino.wapichana
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Estarei lá. Espero vocês. DM Xipat Oboré!

Espetáculo indígena estrelado pelas crianças do Programa Mais Educação com participação especial do Canto Coral da Aldeia Guarani Mbyá Tangará.

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A Mulher que Virou Urutau é um espetáculo indígena estrelado pelas crianças do Programa Mais Educação com participação especial do Canto Coral da Aldeia Guarani Mbyá Tangará. A peça é inspirada no livro honônimo de autoria do casal de escritores indígenas Olívio Jekupe e Maria Kerexu. Mais Informações, clique no Link do evento: http://www.facebook.com/events/454438784592364/?ref=ts&fref=ts

Vídeo mostra momento do confronto entre PF e os Munduruku

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Publicado em 09/11/2012 por Sergio Henrique Silva O vídeo mostra exatamente o momento da chegada da polícia federal na aldeia Teles Pires, a tomada da aldeia e os tiros do alto. Fonte: blog http://tapajosemfoco.blogspot.com.br
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Livro especialmente preparado para professores e estudantes do ensino médio. Em breve estará disponível nas grandes livrarias. DM

Mensagem Munduruku

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Mensagem de Valdenir Munduruku, Liderança Tradicional do Aldeia Teles Pires. 

Editais Unesco/TV Escola‏

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Olá Professores,   A Tv Escola esta contratando professores/conteudistas via Edital da Unesco para as nossas produções e outras ações da coordenação. Buscamos conteudistas para o Ensino Médio, Fundamental e Educação Infantil. Pode ser professor universitário sim. Em especial estamos buscando conteudistas para uma co-produção que faremos com a Marinha,  “Aventura em alto-mar”, precisamos de professores de diferentes áreas (ciências, biologia, química, física... sempre tendo o mar como cenário e pensando na integração dessas áreas – visão sistêmica). Divulguem na  sua rede de contatos o prazo e curto. Em anexo, seguem  as orientações. Qualquer dúvida, pode me ligar ou mandar email. As inscrições se encerram dia 16/11. Daniela Pontes Vieira TV Escola - CGMID /SEB/MEC tel:  (61) 2022-9584 Editais Unesco/TV Escola‏ from Instituto Uka

FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS

FUNDO BRASIL DE DIREITOS HUMANOS from Instituto Uka

Jovens da aldeia Te’ýkuê, em Caarapó (MS), realizam fórum para discutir combate a drogas e violência

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Foto: CR de Dourados Aproximadamente 350 jovens e adolescentes indígenas participaram do Fórum da Juventude Guarani Kaiowá da aldeia Te’ýkuê, no município de Caarapó (MS), para discutir o tema “O compromisso dos jovens no combate às drogas e à violência”. O evento aconteceu no dia 30 de outubro.     Durante o período da manhã, foi realizada uma apresentação cultural e uma palestra com o professor Eliel Benites sobre a importância de se fazer o enfretamento às drogas, aliando a ousadia da juventude ao conhecimento dos mais antigos. O professor Eliel ressaltou também que os mais velhos precisam aprender a ouvir os mais jovens, saber quem eles são e como enxergam a realidade dentro da aldeia. Em seguida, os participantes do fórum foram divididos em vários grupos para discutir e propor alternativas de enfrentamento às drogas. Já à tarde, foi formada uma mesa composta por lideranças tradicionais religiosas e políticas, um agente de saúde, um estudante, o vereador indígena elei

Brasil, mostra tua cara! – Cristino Wapichana

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Éramos mais de 1.000 povos indígenas nestes territórios que hoje se denomina Brasil.  É verdade  que tínhamos nossas briguinhas internas se justa ou não, usávamos as armas com efeitos parecidos e alguns povos comiam os guerreiros capturados para fortalecer o espírito coletivo daquele povo.  Mas o mais interessante era que o guerreiro “banquete” se dava por satisfeito em ser servido, pois assim como os “inimigos” se alimentaria dele, o seu povo também já havia comido parte daquele povo que agora fazia festa. Detalhe, não se comia medrosos, covardes e se o guerreiro fugisse e retornasse para sua aldeia, era morto ou banido pelos seus.  Era desonra.     Mas chegou a pólvora, a ganância, a doença, as correntes, a cana de açúcar, o café, o cavalo, o boio, o chicote, a escrita, a moeda e nomearam este lugar, dando-lhe o nome de Brasil.  Ai vieram mais coisas: Monarquia com Dom João VI e seus dons Pedro I e II, e um deles ate bradou: Independência o Morte! Ambas deram luz a democracia.

Peixe e Gente no Ciência às 7 e meia

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O Musa organiza exposição sobre a vida e a cultura dos índios Tukano e Tuyuka que habitam o Alto Rio Tiquié, no noroeste amazônico (Fotos: Juan Soler e Marcella Rufino). Com o título de “Peixe & Gente no Alto Rio Negro: conhecimentos indígenas sobre a pesca”, o projeto  Ciência às 7 e meia,  do Museu da Amazônia/Musa leva no próximo dia 31 de outubro ao Teatro Direcional do Manauara Shopping, a cosmologia do povo Tukano que habita a região amazônica. Aloisio Cabalzar (ISA), Ennio Candotti (Musa), Tarcísio Barreto (Conhecedor Tukano) e Guilherme Tenório (Conhecedor Tuyuka) vão apresentar o que está sendo preparado para a exposição “Peixe e Gente”, a ser inaugurada no próximo mês, no Jardim Botânico Adolpho Ducke, na zona leste de Manaus.            Fotos: Juan Gabriel Soler A exposição “Peixe e Gente” vai abordar a cultura e as tradições do povo Tukano e ocupará cerca de 1000m2 do centro de visitação do Museu da Amazônia, na Reserva Florestal Adolpho Ducke (em duas tend

TRÊS ESCOLAS INDÍGENAS DA REGIÃO AMAJARÍ PARTICIPARAM DO V INTERCULTURAL DAS ESCOLAS INDÍGENAS DO ENSINO MÉDIO

Três Escolas do Amajarí participaram do V Intercultural das Escolas d o Ensino Médio “O Fruto do Nosso estudo e trabalho” Promovido pela Divisão Escolar Indígena- DIEI/SECD. Foram as Escolas Estaduais Indígenas Tuxaua Manoel Horácio- Comunidade Guariba, Tuxaua Raimundo Tenente- Comunidade Araçá e Santa Luzia- Comunidade Três Corações. Esse Intercultural teve como objetivo apresentar, socializar e articular os trabalhos e as experiências das atividades e projetos desenvolvidos pelos os alunos e professores das Escolas do Ensino Médio Regular promovendo o intercâmbio, avaliando e propor melhorias na qualidade de ensino, para fortalecer e valorizar a cultura dos povos indígenas de Roraima. Participaram 23 escolas das regiões de Surumú, Serra da Lua, Serras, Taiano, Baixo Cotingo, São Marcos, Murupu, Raposa, Amajarí. A Escola Estadual Indígena Santa Luzia apresentou o Projeto “Viva Natureza” tendo com linha unificadora é de preservar a natureza e cultivar mais plantas para que no futuro

CORTA ESSA DE SUICÍDIO!

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José Ribamar Bessa Freire 28/10/2012 - Diário do Amazonas Foi assim. No primeiro século da era cristã, os Guarani saíram da região amazônica, onde viviam, e caminharam em direção ao Cone Sul. Depois de longas andanças, ocuparam terras que hoje estão dentro de vários estados nacionais: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. Os vestígios arqueológicos e linguísticos que foram deixando ao longo do caminho permitiram que os pesquisadores reconstruíssem essa rota e estabelecessem datas prováveis do percurso feito.   Dois mil anos depois, um italiano, nascido em 1948, em Toscana, atravessou o oceano Atlântico com sua família, veio para Porto Alegre, de lá para Curitiba, se naturalizou brasileiro e se instalou, finalmente, em Mato Grosso do Sul, onde encontrou os Guarani, que lá vivem há quase dois milênios. O italiano recém-chegado se tornou governador do Estado. Seu nome: André Puccinelli (PMDB - vixe, vixe). A migração estrangeira ajudou a const

Cinco idéias equivocadas sobre os índios - Artigo do Prof. José Ribamar Bessa

Cinco ideias equivocadas_sobre_indios_bessa from Marinamarcos

Literatura nativa escrita por índios

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Por Olívio Jecupé [Escritor de literatura nativa e poeta. Presidente da Associação Guarani Nhe´e Porã, morador da aldeia Krukutu, São Paulo- Parelheiros-SP] Sei que no passado por exemplo nos anos de 1970 não se conhecia autores indígenas com livros publicados no Brasil, mas hoje está muito diferente porque temos vários escritores indígenas que escrevem e têm livros publicados, ou textos em revistas. Isso é muito bom porque mostramos ao mundo que não somos só contadores de história oral, mas pessoas capacitadas que têm a sabedoria de escrever belas histórias. Por isso hoje podemos ver grandes escritores indígenas, como, Darlene Taukane, Manoel Moura, Giselda Jerá, Jeguaka Mirim, Adão Tataendy, Cristino Wapichana, Eliane Potiguara, Jaime Dessano, Rosi Tapuia, e tantos outros que poderia mostrar aqui nesse texto.  Sendo assim, acredito que a literatura nativa escrita por nós, é muito importante porque vai chegar até os não índios e fará com que a sociedade conheça melhor os
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O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990) - Tese de Doutorado de Daniel Munduruku

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Caros/caras, Minha tese de doutorado foi publicada pela editora Paulinas. Quem desejar adquirir, é só seguir os procedimentos listados abaixo. Daniel Munduruku O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990) - Tese de Doutorado de Daniel Munduruku Ed. Paulinas Preço: R$ 22,00 Frete: Grátis Informar por e-mail 1.         Endereço completo: 2.         Destinatário: 3.         Depósito em conta:  BANCO DO BRASIL                                  TITULAR: DM PROJETOS ESPECIAIS LTDA                                                                       AG 0857-5 - CC 14005-8 4.         Confirmação do depósito 5.        Envio do livro após confirmação do depósito - Recebimento de 1 até 7 dias.

Pós-graduação Lato Sensu em EDUCAÇÃO DIVERSIDADE E CULTURAS INDÍGENAS

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MEGARON, A AVÓ DO MUNDO E A CONVENÇÃO 169 DA OIT

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Eliane Potiguara Megaron, sobrinho de Raoni contemplava infinitamente o céu e com seus olhos de águia penetrava o universo como quem busca o ponto certo e focal, a definição de uma resposta aos problemas sociais, políticos, étnicos e existenciais dos Povos Indígenas atrelados pela linha da vida e a linha dos clãs do povo xinguano escolhido propositalmente pelo Universo para fazer acontecer as mudanças que precisam acontecer na Terra. O comando estrelar unido à força das luas crescente e cheia foram captados pelo guerreiro xinguano e seu povo, e ajudado pela força da avó ou mãe do mundo, da mulher que não precisa estar presente em nada ou em nenhum lugar porque ela já está em todos os lugares em alma e força espiritual. Ela está viva no espírito, coração, cultura e língua dos guerreiros e guerreiras para que ela possa fazer exercer e abastecer a grande transformação, que virá cedo ou tarde. É só ouvi-la e para os mais sensitivos senti-la ou vê-la através dos tempos e da história.