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Programação FLIMT 2011


















Dia 23
19h30 Cerimônia de Abertura
Shaneihu Yawanawa
Álvaro Tukano

Dia 24
9h Reunião sobre o plano estadual do livro e da leitura de mato grosso - PELL/ MT
10h às 11h Oficina: O indígena no Livro DidáticoProfessora MS. Arali Dalsico - Associação dos Amigos do Museu Rondon (ASAMUR)
Contação de histórias – histórias Umutina com Grupo Nação Nativa Umutina
11h Encontro com o Escritor:Daniel Munduruku lança Mitos Indígenas Brasileiros E Histórias que eu Li e  Gosto de Contar - Editora Callis.
14h Bate papo: A leitura literária no processo de formação de um país leitorDaniel Munduruku e Graça Graúna
15h30 Mesa: Grandes projetos em terra indígena: qual a saída?Estevão Taukane e Marcos Terena
16h Encontro com o Escritor:Olívio Jekupé lança Tekoa - conhecendo uma aldeia  indígena, Editora Global e 
A mulher que virou Urutau, Editora panda books.
17h Mostra Audiovisual “Olhares sobre os Povos da Mata”. Curadoria INCA:
Mopo´i – O menino Manoki de Sérgio Lobato

18h30 Espaço Editora Tantatinta 
Enawenê-Nawê - primeiros contatos (diário de campo)
Autor: Thomaz de Aquino Lisbôa – “Jaúka”
19h30 Festa no pátio com entrega do prêmio do Concurso da Logomarca dos 100
anos da Biblioteca Estadual Estevão de Mendonça

Dia 25
9h Mesa: Lei 11.645/08: modos de usar.Ana Maria Ribeiro e Rosi Waikhon
10h às 11h Oficina: Pintura corporal Yakari Kuikuro e Samira Marcos
                                   Contação de histórias – Histórias Munduruku com  
                                    Marcelo Mahuare
11h Encontro com o Escritor
Roni Wassiri lança suas obras
14h Mesa: Ainda precisamos da Funai?Darlene Taukane e Álvaro Tukano
15h30 Contação de histórias – Histórias Terena com o grupo Aruak
16h Bate papo: Mitos indígenas: didática para educadoresMaria Inez Espírito Santo

17h Mostra Audiovisual “Olhares sobre os Povos da Mata”. Curadoria INCA:
Rio Entre as Arvores de Jorge Bodanzky

18h30 Espaço Editora Entrelinhas
Tecnologia Indígena em Mato Grosso: Habitação.
Autor:José Afonso Portocarrero

19h30 Festa no pátio

Dia 26
9h Sábias Palavras (Cacique Raoni)
10h às 11h  Oficina: O processo de criação de um livroAnna Claudia Ramos
                                     Contação de histórias 
                                      Histórias Kuikuro com Yakari Kuikuro
11h Encontro com o Escritor:
Lançamento Elias Yaguaka
 Historinhas Marupiaras - ed. Mercuryo jovem
14h Mesa: Literatura indígena e as novas tecnologias da memóriaMarta Manoki, Cristino Wapichana e Edson Kayapó
15h30 Bate papo: Mulheres indígenas: guardiãs ou guerreiras da memória?Eliane Xunakalo e Darlene Taukane
16h Encontro com o Escritor:Carlos Thiago Haky lança Awayató=pót - histórias indígenas para crianças - ed. Paulinas
17h Mostra Audiovisual “Olhares sobre os Povos da Mata”. Curadoria INCA:Panará – Ponto de Cultura amor pelo servir
18h30  Espaço Editora KCMDesidério Aytai E A Etnologia Nambiquara” - Organizadora: Anna Maria Ribeiro F.M. Costa

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MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO Pode parecer estranho, mas já ouvi tantas vezes esta afirmação que já até me acostumei a ela. Em quase todos os lugares onde chego alguém vem logo afirmando isso. É como uma senha para se aproximar de mim ou tentar criar um elo de comunicação comigo. Quase sempre fico sem ter o que dizer à pessoa que chega dessa maneira. É que eu acho bem estranho que alguém use este recurso de forma consciente acreditando que é algo digno ter uma avó que foi pega a laço por quem quer que seja. - Você sabia que eu também tenho um pezinho na aldeia? – ele diz. - Todo brasileiro legítimo – tirando os que são filhos de pais estrangeiros que moram no Brasil – tem um pé na aldeia e outro na senzala – eu digo brincando. - Eu tenho sangue índio na minha veia porque meu pai conta que sua mãe, minha avó, era uma “bugre” legítima – ele diz tentando me causar reação. - Verdade? – ironizo para descontrair. - Ele diz que meu avô era um desbravador do sertão e que um dia topou...

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