Desmistificando o índio
08/06/2011
Como parte do ensino das etnias, as turmas do 3° ano do Fundamental I aprenderam, em sala de aula, um pouco mais sobre a influência indígena em nossa cultura. “Percebemos que as crianças trazem uma visão do senso comum do que é ser índio. A figura estereotipada do índio – da oca, da pena e do chocalho - predomina no imaginário infantil”, explica a professora Luciana Acorsi, assessora de História e Geografia da Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Para desmistificar essa visão, um estudo sobre o índio, embasado em vídeos, livros e artigos de jornal, foi proposto pelos professores da série.
Inicialmente, os alunos assistiram ao primeiro episódio, de 10, da série Índios no Brasil, produzida pelo MEC. Em “Quem são eles?”, pessoas de diversas regiões do país são entrevistadas e questionadas sobre os índios. Vem à tona o desconhecimento e os estereótipos sobre a realidade indígena. Essas entrevistas são intercaladas com falas de representantes de alguns povos indígenas: os Ashaninka e Kaxinawá, do Acre; os Baniwa, do Rio Negro, no Amazonas; os Krahô, de Tocantins; os Maxacali, de Minas Gerais; os Pankararu, de Pernambuco; os Yanomami, de Roraima; os Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e os Kaingang, do sul do país.
Após o trabalho com o vídeo, os professores abordaram, por meio de algumas histórias de tribos indígenas, o cotidiano dos índios. Reportagens impressas também serviram como fonte nesse estudo. “Apresentamos algumas reportagens de índios que migraram para a cidade. Em um dos textos, aparece um índio dentro da oca, com uma televisão. Nesse momento, eles começam a se identificar e a se questionar: somos muito parecidos?”, revela Luciana.
Coisas de índio e a visita de Daniel Munduruku
No Brasil, existem cerca de 750 mil índios. Destes, 350 mil vivem em aldeias e 400 mil vivem fora delas – são os índios urbanos. A Amazônia e o Estado de Rondônia concentram o maior número de povos indígenas, 65 e 42, respectivamente.
Informações como essas, e inúmeras outras, foram vistas pelos alunos por meio do estudo do livro Coisas de índio, de Daniel Munduruku. O autor, índio do povo Munduruku, aborda conceitos como aldeia, alimentação, arte, casa, casamento, economia, medicina, ritos de passagem e trabalho, de maneira clara e concisa, conquistando os pequenos leitores.
Nossos alunos não ficaram apenas na leitura do livro. Daniel Munduruku esteve no Sabin em 3 de junho, partilhando um pouco de sua cultura com todos. O autor relatou o cotidiano dos povos indígenas e respondeu às perguntas dos alunos. Sua presença contribuiu para desfazer preconceitos e construir uma imagem real e atual sobre os índios.
Munduruku deixou uma mensagem aos nossos alunos:
“Não abram mão de sua própria humanidade! Só conseguimos transformar o mundo na medida em que somos humanos de verdade, e não apenas o ser humano do consumo, da posse, mas sim um ser humano que seja capaz de olhar para o outro, independentemente das diferenças. Um ser humano que saiba conviver com essas diferenças. A única maneira de sobrevivermos é tentando caminhar juntos!”
Como parte do ensino das etnias, as turmas do 3° ano do Fundamental I aprenderam, em sala de aula, um pouco mais sobre a influência indígena em nossa cultura. “Percebemos que as crianças trazem uma visão do senso comum do que é ser índio. A figura estereotipada do índio – da oca, da pena e do chocalho - predomina no imaginário infantil”, explica a professora Luciana Acorsi, assessora de História e Geografia da Educação Infantil e Ensino Fundamental I. Para desmistificar essa visão, um estudo sobre o índio, embasado em vídeos, livros e artigos de jornal, foi proposto pelos professores da série.
Inicialmente, os alunos assistiram ao primeiro episódio, de 10, da série Índios no Brasil, produzida pelo MEC. Em “Quem são eles?”, pessoas de diversas regiões do país são entrevistadas e questionadas sobre os índios. Vem à tona o desconhecimento e os estereótipos sobre a realidade indígena. Essas entrevistas são intercaladas com falas de representantes de alguns povos indígenas: os Ashaninka e Kaxinawá, do Acre; os Baniwa, do Rio Negro, no Amazonas; os Krahô, de Tocantins; os Maxacali, de Minas Gerais; os Pankararu, de Pernambuco; os Yanomami, de Roraima; os Kaiowá, do Mato Grosso do Sul, e os Kaingang, do sul do país.
Após o trabalho com o vídeo, os professores abordaram, por meio de algumas histórias de tribos indígenas, o cotidiano dos índios. Reportagens impressas também serviram como fonte nesse estudo. “Apresentamos algumas reportagens de índios que migraram para a cidade. Em um dos textos, aparece um índio dentro da oca, com uma televisão. Nesse momento, eles começam a se identificar e a se questionar: somos muito parecidos?”, revela Luciana.
Coisas de índio e a visita de Daniel Munduruku
No Brasil, existem cerca de 750 mil índios. Destes, 350 mil vivem em aldeias e 400 mil vivem fora delas – são os índios urbanos. A Amazônia e o Estado de Rondônia concentram o maior número de povos indígenas, 65 e 42, respectivamente.
Informações como essas, e inúmeras outras, foram vistas pelos alunos por meio do estudo do livro Coisas de índio, de Daniel Munduruku. O autor, índio do povo Munduruku, aborda conceitos como aldeia, alimentação, arte, casa, casamento, economia, medicina, ritos de passagem e trabalho, de maneira clara e concisa, conquistando os pequenos leitores.
Nossos alunos não ficaram apenas na leitura do livro. Daniel Munduruku esteve no Sabin em 3 de junho, partilhando um pouco de sua cultura com todos. O autor relatou o cotidiano dos povos indígenas e respondeu às perguntas dos alunos. Sua presença contribuiu para desfazer preconceitos e construir uma imagem real e atual sobre os índios.
Munduruku deixou uma mensagem aos nossos alunos:
“Não abram mão de sua própria humanidade! Só conseguimos transformar o mundo na medida em que somos humanos de verdade, e não apenas o ser humano do consumo, da posse, mas sim um ser humano que seja capaz de olhar para o outro, independentemente das diferenças. Um ser humano que saiba conviver com essas diferenças. A única maneira de sobrevivermos é tentando caminhar juntos!”
OI Daniel, meu nome é Alan Junior e estudo no Sesi Sjc 2ºano B, você não me conhece porque a Carla coordenadora não me chamou para conversamos na hora da sua apresentação, mas gostei muito de ver pessoalmente um índio. Você poderia me mandar por email a música que uma criança da sua aldeia cantava para chamar aoutra para brincar e o que o avô falava quando queria contar uma historia. Contei para minha família que feliz fiquei hoje, porque pude conhecer um Indio Autor de muitos livros, um abraço. ALAN JUNIOR 7 anos - SESI SJCAMPOS
ResponderExcluirOi Alan, boa tarde.
ResponderExcluirFiquei muito feliz com sua mensagem.
A letra da música é: O MAMÁ DO Ôô (B)
ÔÔ YEYÉ PEDE MO YÉ (b)
OO YEYÉ PEDE MO YÉ (B)
OO YEYÉ PEDE MO YÉ.
Só isso.
A palavra que ensinei para vocës é XIPAT.
Grande abraço
Daniel
Olá Daniel, td bem? Poderia falar um pouco mais a respeito da musica o mamá do oo? Gostaria de ensinar a alguns alunos! Obrigada
ResponderExcluirCarolina