Congresso Brasileiro de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas reúne cerca de 900 participantes em Brasília

Comentário DM:
Eis um momento rico para refletir sobre o papel dos povos indígenas no presente do Brasil. A reunião de diferentes cabeças para pensar o tema da formação acadêmica dos indígenas brasileiros é, sem dúvida, um momento para traçar um grande e verdadeiro painel sobre a situação porque passa nossos povos. Estarei lá.
Tenho dito.
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Entre os dias 14 e 17 de julho, cerca de 900 indígenas de todo país reúnem-se em Brasília para o 1º Congresso Brasileiro de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas. O principal objetivo é gerar subsídios para a construção de uma política de Estado de educação superior para os Povos Indígenas a partir de um espaço plural de troca de experiências, promovendo um equilíbrio entre os padrões de congressos científicos e eventos tradicionais indígenas.
O encontro, primeiro do gênero em território nacional, contará com a presença de lideranças de organizações e comunidades indígenas, diferentes especialistas e sabedores indígenas (pajés, artesãos, especialistas em construções de canoas, músicos, cantores, pintores, artistas plásticos, desenhistas, escritores); estudantes e pesquisadores indígenas (ativos nas universidades) e técnicos e profissionais indígenas (advogados, antropólogos, pedagogos, professores, agentes de saúde, agentes ambientais, comerciantes). As reuniões seguirão uma metodologia que permitirá aos participantes conhecer uns aos outros, suas regiões e povos de proveniência, e os estudos e atividades que vêm realizando.
O evento será realizado no campus da Universidade de Brasília. As mesas redondas e grupos de trabalho se dividirão entre os Pavilhões João Calmon e Anísio Teixeira, e as assembléias e atividades culturais terão como palco o Centro Comunitário da UnB.
O congresso será composto por mesas redondas e reuniões de grupos temáticos, além de manifestações culturais de diferentes povos indígenas que encerrarão todas as noites. Os debates e apresentações de trabalhos se darão tanto por pesquisadores ou estudantes universitários indígenas, como também por sabedores da tradição e especialistas.
Os grupos temáticos -“saberes e fazeres” discutirão o significado de estar no ensino superior e como superar obstáculos. Concluirão enfocando os estudos e trabalhos que os participantes desenvolvem, promovendo assim debates interculturais e intercientíficos. Os resultados finais serão apresentados em um painel dirigido para autoridades governamentais ligadas ao ensino superior no Brasil.
Entre os diversos temas que serão discutidos pelos participantes do congresso estão: os desafios e perspectivas atuais para o ensino superior indígena no Brasil; Políticas culturais e diversidade Indígena; o fomento aos pesquisadores indígenas - pesquisas indígenas e pós-graduação.
O congresso é uma realização do Centro Indígena de Estudos e Pesquisas (Cinep) em parceria com o Departamento de Antropologia - Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Brasília (UnB). E conta com o apoio do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento (LACED), Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – SECAD/Ministério da Educação-MEC e Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).


Serviço:

1º Congresso Brasileiro de Acadêmicos, Pesquisadores e Profissionais Indígenas

Quando: entre 14 e 17 de julho
Onde: Campus da Universidade de Brasília, Pavilhões João Calmon e Anísio Teixeira; Centro Comunitário de UnB
Informações:
Assessoria de Comunicação - Articulação dos Povos Indígenas do Brasi (APIB) - (61) 32010951 / (61) 81007361 (Gustavo Macêdo)
Centro Indígena de Estudos e Pesqusias (Cinep) - (61) 32254349

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