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Mostrando postagens de 2013

FELIZ ANO NOVO - XIPAT OBORÉ!

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Curso de Formação de Professores na Temática das Culturas e História dos Povos Indígenas na UFPE

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Defendido o primeiro TCC de um aluno indígena na UFPA

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Um momento histórico para a Universidade Federal do Pará.  Foi realizada, nesta quinta-feira, 12, a primeira defesa de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de um estudante indígena na Instituição. O discente da etnia Tembé, Jorge Alberto Sarmento dos Santos, em conjunto com o colega Cristiano Aguiar, defendeu o trabalho intitulado “Contabilidade em Instituição Indígena: um estudo da prestação de contas da Associação do Grupo Indígena Tembé das Aldeias Sede e Ituaçu (Agitasi)”, orientado pela professora Tany Ingrid Sagredo Marin. A defesa ocorreu no Instituto de Ciências Sociais Aplicadas (Icsa) da UFPA. O estudante recebeu conceito excelente e irá se formar em Ciências Contábeis. O estudo mostra como a contabilidade pode ajudar na administração da Associação Agitasi, das aldeias Tembé, a fim de contribuir para sua melhoria. Prestação de contas  - O presidente da Associação dos Povos Indígenas Estudantes da UFPA, professor Edimar Fernandes, comentou as dificuldades enfrentadas

Povos indígenas no Brasil e a sua literatura

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Matéria publicada em  15/04/2013 -  http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br/preunivesp/4817/povos-ind-genas-no-brasil-e-a-sua-literatura.html A escrita foi um instrumento importante para que uma nova visão sobre os indígenas fosse despertada na sociedade brasileira Por Daniel Munduruku* Mor Há no Brasil uma grande diversidade de povos nativos. Segundos os estudiosos, no século XVI – quando os europeus chegaram por aqui – havia mais de mil povos diferentes e eram faladas cerca de novecentas línguas. Nós aprendemos, no entanto, que aqui existiam apenas “índios”. Aprendemos errado. Não nos ensinaram que cada povo é diferente, mesmo que tenham coisas parecidas, mesmo que sejam parecidos fisicamente, mesmo que tenham hábitos de vida que se pareçam. Aconteceu, assim, que acabamos acreditando que “todos os índios são iguais” e, junto com essa crença, vieram as ideias pejorativas e equivocadas sobre os nativos: que eles são preguiçosos, selvagens, atrasados, perigosos, trai

TÁ NA PAUTA II: DUAS FEIRAS LITERÁRIAS

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ÁGUA NOVA – RIO GRANDE DO NORTE Esta semana que finda passei por mais dois lugares participando de feiras literárias. Crianças apresentam acróstico de Daniel Munduruku A primeira foi em Água Nova, no sertão do Rio Grande do Norte. Para chegar lá aterrissei antes na bela Juazeiro do Norte, no Ceará. De lá segui de automóvel por três horas admirando a surpreendente paisagem sertaneja que se descortinava à minha frente enquanto ouvia um pout pourri de músicas regionais orquestrada pelo simpático e agora querido amigo Calixto. Para chegar à pequena cidade encravada no coração do sertão passamos ainda por um pequeno trecho da Paraíba, próximo à cidade de Sousas, lugar onde já estive participando de um evento do Ministério da Cultura tempos atrás. Água Nova é uma pequena e simpática cidade de não mais de três mil habitantes, segundo meu guia turístico e motorista. Como em muitas cidades brasileiras, nasceu a partir das paradas de boiadeiros que, segundo consta, ali permaneciam