Capes cria Observatório da Educação Escolar Indígena
O objetivo é fortalecer a formação de profissionais da educação básica intercultural dos povos indígenas. O programa será implementado em parceria com a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad) do Ministério da Educação e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
A base de organização dos projetos foram os chamados territórios etnoeducacionais, áreas ocupadas por povos indígenas que se relacionam entre si, por meio de raízes sociais e históricas, políticas ou econômicas, ou ainda por filiações linguísticas ou valores e práticas culturais compartilhados. O primeiro território definido foi o do Rio Negro, formado por 23 povos dos municípios de São Gabriel da Cachoeira, Barcelos e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas. A previsão é de que 18 territórios se organizem.
De acordo com o presidente da Capes, Jorge Guimarães, o desenvolvimento da educação indígena é um dos pilares do novo Estado brasileiro. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, destaca que o processo de formação de professores está adiantado. Segundo ele, 90% dos docentes envolvidos na educação indígena são índios e é necessário melhorar qualidade da formação desses profissionais.
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