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Mostrando postagens de 2011

Mbaraká – a palavra que age

A partir de entrevistas com os xamãs nhanderu, e de registros dos seus cantos, danças e cerimônias, o filme aborda o universo dos cantos xamânicos por meio dos aspectos performáticos da palavra, da sonoridade, do gesto, da dimensão onírica e de volição mobilizada pelo canto. Se a palavra pode ser história, mito e narrativa, entre os Guarani-Kaiowá ela também é poesia e profecia: um canto de esperança em um futuro melhor. Mbaraká – a palavra que age from Etnodoc 2009 on Vimeo .

O Indígena Bu’ú Ye'pamahsã, fala da educação brasileira, lei 11645 e ÜNKUNAHPÓ

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Entrevista com o indígena Bu’ú Ye’pamahsã, ator e pesquisador do documentário ÜNKUNAHPÓ: Bu'ú    Vocês poderão conferir em nossa entrevista como foi a pesquisa e qual objetivos deste documentário que trata da lei 11.645/08, também saber um pouco mais sobre a história de um indígena que além de ser ator é defensor dos direitos dos povos indígenas e encontrou através da arte uma maneira de divulgar sua cultura.   Cinemartes:  Como foi sua participação no documentário ÜNKUNAHPÓ ? Bu’ú:  No Momento que respondo sobre documentário estou em Manaus – Amazonas, o documentário foi filmado no estado de São Paulo, quando eu recebi o convite do Diretor Adolfo Borges, para fazer papel principal sentir um compromisso e responsabilidade o documentário ÜNKUNAHPÓ. Como faço parte na luta de implementação da lei 11.645/08 que instituí a obrigatoriedade do ensino da cultura dos povos indígenas e afro dentro das instituições de ensino, vi ótimo, quando diretor Adolfo Borges, veio convidar aceit

Menor salário em MT é pago a uma mulher índia; apenas R$ 151,39

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Keka Wernewck do Centro Burnier Fé e Justiça Mulheres indígenas na base da pirâmide social Novas formas de exploração do povo da terra O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já começou a liberar os primeiros dados do Censo 2010. Um dos indicadores é o valor do rendimento nominal de homens e mulheres, com recorte de sexo, cor e raça. A pesquisa mostra que no Brasil e em Mato Grosso homens ainda recebem salários maiores que as mulheres. Em Mato Grosso, um homem recebe, em média, R$ 983,96 e as mulheres, R$ 503,20. Ou seja, R$ 480,76 a menos. E quem ganha menos são as mulheres indígenas, em média apenas R$ 151,34. Seguidas das pardas, R$ 399, 12, e pretas, R$ 437, 67. Mulheres brancas recebem R$ 685,87, ou seja, R$ 182,67 acima da média feminina. “Uma coisa que dá para perceber olhando Mato Grosso nessa perspectiva salarial e por municípios é que dos 10 municípios onde as pessoas ganham menos cinco são da Baixada Cuiabá: Barão de Melgaço, Livramento, Acorizal,

Ünkunahpó-"Desenforme" Documentário que discute aplicação da Lei 11.645/08, que determina o ensino das Culturas dos povos Indígena nas salas de aula.

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Ator e pesquisador Bu'ú Yepamahsã O Ponto de Cultura, Km 30, localizado em Embu das Artes, interior de São Paulo, já exercia atividades através da Associação de amigos de Bairro das Chácaras Batira. Por meio do trabalho, cujo objetivo é dar oportunidade para que a comunidade local efetive suas potencialidades na reflexão e construção de sua identidade, o Ponto de Cultura Km 30 é um dos vinte Pontos de Cultura que venceram o prêmio do Edital do Laboratório Cultura Viva, para a produção de quatro documentários que serão exibidos na Revista Digital Cultura Viva. "Quando vimos o Edital, decidimos fazer algo sobre a diversidade dos Pontos de Cultura que são nossos parceiros. Diretor Adolfo Borges, Bu'ú e Antonio Estamos fazendo uma série de documentários sobre esses três Pontos de Cultura parceiros, e um sobre o nosso próprio Ponto, o Km 30", falou Eunice Silva, coordenadora do Ponto de Cultura Km 30. Bu'ú e Profº Antonio Reis "Desenforme"

Comitê Xingu Vivo - Entrevista com Gabriela Person

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*Otávio Mancuso Num belo sábado ensolarado Campinas, no interior de São Paulo, recebeu nada menos do que cinco atos espalhados por toda a cidade, artistas contra fechamento do teatro, em oposição ao aumento do salário dos vereadores, em combate à corrupção e, como não poderia faltar, um ato contra a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Quando chegamos já havia dezenas de jovens pintando cartazes em defesa do Xingu e criticando a hidroelétrica, ao som de um violão tocando músicas engajadas. O clima de companheirismo e solidariedade perpassava todos os espaços. Quando ao fundo, nos deparamos com Gabriela Person, uma garota que ao pintar o rosto e no braço Xingu Vivo para receber o premio de jovem cientista da presidenta Dilma representou, durante alguns minutos, o sentimento de jovens de todo o Brasil. Gabriela, que tem 19 anos e é moradora de Valinhos, acabou de se formar em Meio-Ambiente na Escola Técnica Estadual Conselheiro Antonio Prado (ETECAP), colégio técnico

Pare Belo Monte - Vídeo

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Pare Belo Monte! Salve o Rio Xingu!

Pequenos agricultores apostam na agroecologia contra transgênicos

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Por racismoambiental Como alternativa à disseminação de sementes transgênicas pelas multinacionais da produção de alimentos, pequenos agricultores apostam na agroecologia. Cerca de 74 % da tecnologia transgênica é de propriedade de empresas como Syngenta, Bayer, Monsanto, Basf, Du Pont e Dow AgroSciences. O agrônomo Gabriel Fernandes explica que existem perigos em todo esse controle tecnológico por essas empresas. Segundo ele, que integra a AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecologia, o monopólio do mercado faz com que estas multinacionais direcionem quais sementes serão plantadas. Gabriel afirma que esta realidade acaba tendo influência nas definições do governo. Ele ainda ressalta que as pesquisas sobre as sementes transgênicas nem sempre consideram todos os riscos da tecnologia. O vínculo com a empresa de sementes transgênicas, por exemplo, prejudica a autonomia dos pequenos agricultores. Como alternativa, pequenos agricultores trabalham com as sementes

Família acusa polícia de ter espancado indígena em Nova Olinda do Norte

A família do indígena da etnia maraguá, Franquimar Pereira da Silva, 26, que morreu na noite de sábado (26), em um hospital do município de Nova Olinda do Norte (a 135 quilômetros de Manaus), suspeita que ele tenha sido vítima de espancamento, dentro da delegacia do município. O índio estava preso por tráfico de drogas há aproximadamente três meses. O primo da vítima, Kalebe Seixas Reis, 31, disse que o indígena foi levado ainda na tarde de sexta-feira (25), para o Hospital Doutor Galo Ibanes Penaranda, passando mal, e após ser atendido e medicado, voltou para o 43º Distrito Integrado de Polícia (DIP), onde estava detido. Segundo Kalebe, na noite de sábado, a família recebeu uma ligação dizendo que Franquimar tinha sido levado novamente para o hospital e já tinha chegado no local morto. “Acreditamos que ele foi espancado e morreu em consequência disso porque estava cheio de hematomas pelo corpo. No hospital inicialmente disseram para família que ele morreu vítima d

Universidade de Ponta Grossa realiza Vestibular dos Povos Indígenas

Kavigtãnh; Fekanh; Nênvánh; Kaninsãnh; Kamigprag; Kri Tej Vanh. Os nomes e sobrenomes impronunciáveis para o ‘homem branco’ são uma das características do Vestibular dos Povos Indígenas, que, em sua 11ª edição, reúne 329 candidatos na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O concurso é organizado pela Comissão Universidade para os Índios (CUIA), que congrega as instituições de ensino superior público do Paraná (universidades estaduais e a Universidade Federal do Paraná) e a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI). Nesta quarta-feira (14), na Central de Salas de Aula, no Campus de Uvaranas, os índios fizeram a prova oral. Passaram por uma entrevista prévia; depois receberam um texto para leitura e posterior indagação por parte dos componentes da banca. As respostas deveriam ser dadas na língua portuguesa. Para esta quinta-feira (15), a partir das 14 horas, estão programadas as provas objetivas, língua estrangeira (espanhol ou inglês) ou língua indíg

Minha Prece de Natal

Deus-Mãe não despreza a força da/o mulher/ homem  que reza  Daniel Munduruku Quando eu era criança e corria pelado pela aldeia não sabia o que era natal. Não sabia o que poderiam ser aqueles dias corridos, coloridos e felizes que as pessoas das grandes cidades viviam. Na escola meus colegas sempre falavam que era uma época de pedir presente para um certo pai de todos – que se chamava Noel – e que andava pelo mundo todo entregando presentes para os bons meninos e meninas. Foi nessa época que ouvi a primeira vez que alguém pode ser bom ou ruim. Sempre fui ruim. Ao menos pensava assim, pois o tal pai de todos quase nada deixava para mim. Mas eu não ficava triste não. Corria para o mato e fabricava meus próprios brinquedos na tentativa de ser um bom menino para o ano vindouro. Cresci acreditando no pai de todos da mesma forma que acreditava na mula-sem-cabeça, no curupira e na matinta-perera. Ele fazia parte do meu imaginário e acreditava que ele vivia – apesar de ser feio por parecer c

II Feira Estadual da Agricultura Familiar e Economia Solidária

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Foto Ilustração   Será realizada em Campo Grande entre os dias 15 e 18 de dezembro a II Feira Estadual da Agricultura Familiar e Economia Solidária, na Praça do Rádio Clube. Também na mesma pauta, acontecerá a I Feira Estadual dos Povos Indígenas no Cerrado/MS. A abertura da Feira está prevista para às 20 horas.  Promoção do conceito da Economia Solidária A Feira tem como objetivos promover a dar visibilidade a Agricultura Familiar, aos Povos Indígenas e aos Empreendimentos Econômicos Solidários - (EES) e alternativas econômicas solidárias em geral. A promoção e venda de produtos oriundos dos grupos envolvidos, a integração dos empreendimentos, a valorização da cultura local e regional, o lazer e cultura, a formação para os empreendimentos e o fortalecimento do movimento no MS também são objetivos do evento.  Programação - Atrações Entre as atividades programada para a Feira estão oficinas de formação, exposição e venda de produtos, Praça de Alimentação, espaço de leitura, espaço d

Indígenas voltam a denunciar irregularidades na construção de hidrelétricas no Tapajós

Usinas estão sendo construídas sem consulta a povos impactados e deverão atingir locais sagrados de Terras Indígenas, como cemitérios. Lideranças afirmam que autorizações foram concedidas sem avaliação de impactos e estudos sobre componente indígena. Elas afirmam que comunidades estão sendo coagidas a participar das reuniões sobre medidas de mitigação e compensação de danos que desconhecem Enquanto os olhos do País estão voltados para usina de Belo Monte (PA), o governo federal tenta acelerar a construção de seis barragens no Teles Pires, um dos formadores do rio Tapajós, entre o sudoeste do Pará e o norte do Mato Grosso. Para toda a bacia, o plano é instalar um total de 16 barragens. Devem ser impactados mais de 10 mil indígenas Kaiabi, Mundurucu e Apiacás que vivem às margens dos rios da região e dependem deles para sobreviver, nas TIs (Terras Indígenas) Munduruku, Kayabi e Sai Cinza. Na TI Munduruku, as usinas Teles-Pires, São Manoel, Foz do Apiacás, Colíder e Chacorão alagarão

Divisão do Pará cortará sete terras indígenas; entidade vê ameaça a povos

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Carajás - Ato de apoio à criação do Estado do Carajás no bairro da Liberdade, periferia de Marabá. A passeata foi convocada pelo Facebook    A possível divisão do Estado do Pará em três novas unidades cortaria pelo menos sete terras indígenas situadas na porção central do Estado. Tomando por base o mapa da Funai (Fundação Nacional do Índio), as divisas dos novos Estados passariam por cima das terras Kayapó, Menkragnoti, Apyterewa, Araweté, Trincheira Bacajá, Koatinemo e Ituna-Itatá. Segundo Marcos Antonio Reis, 35, coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) no Pará e Amapá, na região de Carajás todos os povos indígenas são favoráveis à divisão, exceto os Akarãtika-Tejê, conhecidos como Gavião da Montanha. A etnia divide a reserva Mãe Maria, em Bom Jesus do Tocantins, com outros dois povos, o Gavião Kyikatejê e o Gavião Paraketejê. Belém - Ponto de embarque e desembarque de pescadores na baía de Guajará; local está tomado por lixo e urubus  Mais  Carlos Madeiro/UOL “Os Akar

Índios de Juara foram principais destaques em evento cultural na capital do estado

Entre os dias 23 e 26 deste mês de novembro aconteceu no Palácio da Instrução em Cuiabá, a 02ª Feira do Livro Indígena de  Mato Grosso  (FLIMT-2011). No evento foram apresentadas oficinas, seminários, palestras, manifestações de diversas etnias e venda de livros. Quinze índios da aldeia Munduruku do município de  Juara  participaram do evento. Na feira, os juarenses fizeram várias apresentações culturais, demonstrando através da arte, a literatura que não é escrita, como: a dança, desenhos, canto e desenho corporal, demonstrando que os povos índios não fazem muita separação entre os saberes. Marcelo Manhuari, professor da escola Krixi Barampô da aldeia Munduruku de  Juara , disse que essa é uma oportunidade de adquirir conhecimentos, não somente na teoria, mas sim na prática. Daniel Munduruku, escritor renomado do  Brasil  em entrevista a reportagem da Rádio Tucunaré, disse que o evento cultural contribui para demonstrar as riquezas indígenas, fazendo com que haja uma diversidade

Caminhos para a literatura indígena são debatidos durante a FLIMT

Redação 24 Horas News Cumprindo o objetivo dos projetos Encontro da Literatura Indígena e Conversando sobre Literatura e Cultura indígena, a II Feira do Livro indígena de Mato Grosso (Flimt) abriu espaço para que os participantes debatessem o tema. Em duas reuniões realizadas durante a FLIMT, escritores, artistas e lideranças indígenas presentes falaram dos caminhos para a literatura indígena, a preservação da memória e cultura tradicional.    Samira Marcos, do povo Xavante, ressaltou a importância de eventos como a FLIMT: "A Feira é muito importante para nós do povo índigena, é a partir dela que as pessoas começam a se conscientizar sobre a nossa realidade. Ela destaca a presença do cacique Raoni, como uma forma de fortalecer a luta dos povos indígenas por políticas publicas mais consistentes no setor cultural. “A presença dele veio pra fortalecer a nossa Feira e a luta dele em relação as terras indigenas, manter e preservar a cultura indigena e tudo o que isso agrega”.    A
Acadêmica Ana Maria Machado é eleita, por unanimidade, a nova Presidente da ABL A  Academia Brasileira de Letras  elegeu, por unanimidade, no dia 8 de dezembro a Diretoria que ficará à frente da instituição no próximo ano. A Acadêmica  Ana Maria Machado  será a Presidente. Ela substituirá o Acadêmico Marcos Vinicios Vilaça,  que dirigiu a ABL nos biênios 2006/07 e 2010/11. Os demais eleitos são: Secretário-Geral:  Geraldo Holanda Cavalcanti ; Primeiro-Secretário: Domício Proença Filho ; Segundo-Secretário:  Marco Lucchesi ;  Tesoureiro:  Evanildo Cavalcante Bechara . Ao fim da sessão, o Presidente Marcos Vinicios Vilaça anunciou a nova Diretoria. Segunda mulher eleita Presidente da ABL – antes foi a Acadêmica Nélida Piñon, em 1997, ano do centenário da Academia – a escritora Ana Maria Machado, assim que foi confirmada sua vitória, afirmou: “Daremos continuidade à linha de atividades voltadas para a promoção dos melhores valores da cultura nacional e da língua portuguesa. A dinâ

O NEARIN E A II FLIMT 2011

            A cidade de Cuibá-MT foi sede da 2ª Feira do Livro Indígena do Estado do Mato Grosso - FLIMT, realizada pelo governo do Estado do Mato Grosso, através da Secretaria Estadual de Cultura, secretaria de educação em parceria com o Núcleo de Escritores e Artistas Indígena (NEARIN) e o Instituto U’ka, entre outras instituições. O evento aconteceu nos dias 23 a 26 de novembro de 2011, tendo como tema central “Literatura Indígena e as novas tecnologias da Momória”.                               A Feira foi um espetáculo de interculturalidade, em que indígenas de povos diversos falaram sobre suas experiências, suas formas de organização e estratégias de resistência e de valorização cultural, entre elas, a produção literária. As mesas redondas compostas por escritores indígenas e não-indígenas contaram com a participação e intervenção direta do público presente, estabelecendo uma relação dialógica de ensino-aprendizado pautado pela cultura da paz e do respeito à diversidade