Pular para o conteúdo principal

Governo estadual abre inscrições para a edição deste ano do Proarte


Ao todo, são disponibilizados R$ 718.000,00 para premiação dos projetos para todas as áreas do segmento artístico-cultural.
Manaus - Artistas do Amazonas já podem se inscrever no Proarte 2011, projeto do Governo estadual, através da Secretaria de Cultura. As inscrições são referentes à concessão de prêmios de produção, criação e promoção à projetos artísticos e culturais para 11 áreas: Artes Visuais, Cinema e Vídeo, Circo, Cultura Popular, Cultura Indígena, Dança, Literatura, Música, Teatro, Pesquisa Artística e Cultural e Bolsa-Apoio.
Ao todo, são disponibilizados R$ 718.000,00 para premiação dos projetos para todas as áreas do segmento artístico-cultural.  Os interessados em participar do projeto têm até o dia 31 de outubro para se inscrever. A documentação exigida pelo edital deve ser entregue na Secretaria de Estado de Cultura (setor de Protocolo), localizada na Av. Sete de Setembro, 1546, Anexo Palácio Rio Negro, de segunda a sexta, das 8h às 13h.
Podem concorrer ao Proarte: pessoa física; artista individual; companhia ou grupo de teatro, dança, circo, trupe ou banda/grupo musical organizado juridicamente; organização/entidade organizada juridicamente, sem fins econômicos, que tenha como objetivo a área cultural; autor amazonense residente no Amazonas há mais de dois anos com obras não publicadas.
A disponibilidade de vagas para o interior do Amazonas é a principal novidade da edição deste ano do Proarte. Os proponentes residentes em Manaus, contemplados nas áreas de teatro, dança, música e circo, deverão realizar, gratuitamente, uma apresentação no interior do Amazonas. E os residentes no interior farão uma apresentação na Capital, nos espaços coordenados pela Secretaria de Cultura. As passagens para o deslocamento serão pagas pelo Estado, porém hospedagem, alimentação e deslocamento são por conta dos artistas.
Com Informações de Assessoria . 
D24 AM

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

A FORÇA DE UM APELIDO

A força de um apelido [Daniel Munduruku] O menino chegou à escola da cidade grande um pouco desajeitado. Vinha da zona rural e trazia em seu rosto a marca de sua gente da floresta. Vestia um uniforme que parecia um pouco apertado para seu corpanzil protuberante. Não estava nada confortável naquela roupa com a qual parecia não ter nenhuma intimidade. A escola era para ele algo estranho que ele tinha ouvido apenas falar. Havia sido obrigado a ir e ainda que argumentasse que não queria estudar, seus pais o convenceram dizendo que seria bom para ele. Acreditou nas palavras dos pais e se deixou levar pela certeza de dias melhores. Dias melhores virão, ele ouvira dizer muitas vezes. Ele duvidava disso. Teria que enfrentar o desafio de ir para a escola ainda que preferisse ficar em sua aldeia correndo, brincando, subindo nas árvores, coletando frutas ou plantando mandioca. O que ele poderia aprender ali? Os dias que antecederam o primeiro dia de aula foram os mais difíceis. Sobre s...

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO Pode parecer estranho, mas já ouvi tantas vezes esta afirmação que já até me acostumei a ela. Em quase todos os lugares onde chego alguém vem logo afirmando isso. É como uma senha para se aproximar de mim ou tentar criar um elo de comunicação comigo. Quase sempre fico sem ter o que dizer à pessoa que chega dessa maneira. É que eu acho bem estranho que alguém use este recurso de forma consciente acreditando que é algo digno ter uma avó que foi pega a laço por quem quer que seja. - Você sabia que eu também tenho um pezinho na aldeia? – ele diz. - Todo brasileiro legítimo – tirando os que são filhos de pais estrangeiros que moram no Brasil – tem um pé na aldeia e outro na senzala – eu digo brincando. - Eu tenho sangue índio na minha veia porque meu pai conta que sua mãe, minha avó, era uma “bugre” legítima – ele diz tentando me causar reação. - Verdade? – ironizo para descontrair. - Ele diz que meu avô era um desbravador do sertão e que um dia topou...

HOJE ACORDEI BEIJA FLOR

(Daniel Munduruku) Hoje  vi um  beija   flor  assentado no batente de minha janela. Ele riu para mim com suas asas a mil. Pensei nas palavras de minha avó: “ Beija - flor  é bicho que liga o mundo de cá com o mundo de lá. É mensageiro das notícias dos céus. Aquele-que-tudo-pode fez deles seres ligeiros para que pudessem levar notícias para seus escolhidos. Quando a gente dorme pra sempre, acorda  beija - flor .” Foto Antonio Carlos Ferreira Banavita Achava vovó estranha quando assim falava. Parecia que não pensava direito! Mamãe diz que é por causa da idade. Vovó já está doente faz tempo. Mas eu sempre achei bonito o jeito dela contar histórias. Diz coisas bonitas, de tempos antigos. Eu gostava de ficar ouvindo. Ela sempre começava assim: “Tininha, há um mundo dentro da gente. Esse mundo sai quando a gente abre o coração”...e contava coisas que ela tinha vivido...e contava coisas de papai e mamãe...e contava coisas de  hoje ...