Daniel Munduruku na Fundação Roberto Marinho
Estive na Fundação Roberto Marinho para um agradável bate papo com educadores que estão trabalhando com dois títulos de minha autoria que a prefeitura do Rio de Janeiro adquiriu para os alunos da rede de ensino.
A FRM montou um lindo material de apoio para que os educadores possam se aprofundar nos textos e extrair deles sua essência. Os dois livros adquiridos foram Catando Piolhos, Contando Histórias (Brinque Book) e Como Surgiu - Mitos Indígenas (Callis).
Durante dois períodos tive a oportunidade de conversar com os educadores sobre o contexto das sociedades indígenas brasileiras. Fiz-lhes notar que não basta "ler uma história de índio" para que a tarefa educativa esteja cumprida. É necessário, antes de mais nada, contextualizar a realidade onde a história está inserida. Fazer apenas a contação sem oferecer outras informações é repetir estereótipos, maquiar a realidade, empobrecer a experiência de humanidade destes povos ancestrais e continuar tendo uma relação distante com eles e com sua compreensão de mundo e de humanidade.
Os educadores, grupos que estão num processo de formação bem adiantado, receberam a "novidade" com o coração muito aberto e puderam praticar a máxima de Paulo Freire: só ensina quem aprende.
No final recebi dois exemplares do material elaborado pela FRM. Posteriormente eu os li e, tirando alguns vícios de linguagem (índio, tribo...), o material é rico e merece ser conhecido por todos os educadores do Brasil.
Fica minha gratidão à FRM e a seus organizadores pela oportunidade de interagir com seus educadores e formadores.
Abaixo seguem as capas dos dois volumes preparado para os educadores.
No final do encontro consegui registrar algumas imagens com os professores presentes. Compartilho com todos vocês.
A FRM montou um lindo material de apoio para que os educadores possam se aprofundar nos textos e extrair deles sua essência. Os dois livros adquiridos foram Catando Piolhos, Contando Histórias (Brinque Book) e Como Surgiu - Mitos Indígenas (Callis).
Durante dois períodos tive a oportunidade de conversar com os educadores sobre o contexto das sociedades indígenas brasileiras. Fiz-lhes notar que não basta "ler uma história de índio" para que a tarefa educativa esteja cumprida. É necessário, antes de mais nada, contextualizar a realidade onde a história está inserida. Fazer apenas a contação sem oferecer outras informações é repetir estereótipos, maquiar a realidade, empobrecer a experiência de humanidade destes povos ancestrais e continuar tendo uma relação distante com eles e com sua compreensão de mundo e de humanidade.
Os educadores, grupos que estão num processo de formação bem adiantado, receberam a "novidade" com o coração muito aberto e puderam praticar a máxima de Paulo Freire: só ensina quem aprende.
No final recebi dois exemplares do material elaborado pela FRM. Posteriormente eu os li e, tirando alguns vícios de linguagem (índio, tribo...), o material é rico e merece ser conhecido por todos os educadores do Brasil.
Fica minha gratidão à FRM e a seus organizadores pela oportunidade de interagir com seus educadores e formadores.
Como Surgiu |
Catando Piolhos, Contando Histórias |
No final do encontro consegui registrar algumas imagens com os professores presentes. Compartilho com todos vocês.
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