Postagens

Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Nova obra de Daniel Munduruku promove reflexão sobre as ‘coisas que aprendemos’

Imagem
Por Oráculo Comunicação Você já parou para pensar nas coisas que você aprendeu durante toda a sua vida e o valor que elas tem no momento atual? É este exercício de re flexão poética que o escritor Daniel Munduruku, um dos autores indígenas mais conhecidos e respeitados do país, realiza sobre sua própria existência na mais nova obra “Das coisas que aprendi”. O livro é composto por textos que trazem um olhar diferenciado sobre a natureza humana e sua relação com o mundo que o cerca e estimula o leitor a realizar sua própria leitura sobre as coisas que aprendeu em sua trajetória. Para chegar ao resultado final, foram dois anos de muita escrita e observações do próprio autor durante suas participações no universo da literatura, de sua militância social a favor dos povos indígenas e de sua atuação como educador no cenário nacional. Desse exercício, o resultado é encantador, apresentando aos leitores o olhar híbrido que desenvolveu ao longo dos anos e, ao mesmo tempo, um grito de esperança n...

SOBRE O SILÊNCIO

SOBRE O SILÊNCIO O silêncio me traz duas sensações: tranquilidade e medo. Sempre opto pela tranquilidade, pois o medo me paralisa e breca sonhos e perspectivas. A tranquilidade me impulsiona e me permite projetar. Sigo a máxima de Pessoa:  "Tomo a infelicidade como felicidade, naturalmente como quem não estranha que haja planícies e montanhas e que haja rochedos e ervas" . Assim eu me permito cantar as desventuras que vão e vêm num turbilhão frenético de dores e odores; gostos e desgostos; luzes e sombras. Também por isso digo como Cecília Meireles:  "Eu canto porque o instante existe e minha vida está completa. Não sou alegre, nem sou triste. Sou poeta ". Assim, sou movido pela tranquilidade que emana do coração da Terra que, mesmo dona do tempo, está sempre em movimento. Gosto do silêncio que me tranquiliza. Ele age sobre mim e me permite sonhar. Somente o sonho vence o medo, este medonho que embrutece a alma e corrói o corpo. Prefiro o silêncio que me im...