Pular para o conteúdo principal

13º CONCURSO FNLIJ CURUMIM - LEITURA DE OBRAS DE ESCRITORES INDÍGENAS

13º CONCURSO FNLIJ CURUMIM - LEITURA DE OBRAS DE ESCRITORES INDÍGENAS:
Se você desenvolveu, em sua escola, alguma atividade que abrange a leitura de obras de escritores indígenas esta é a oportunidade de tornar sua experiência conhecida por professores de todo Brasil. 

- Poderão participar professores e educadores brasileiros residentes no Brasil;
- O candidato inscrito deve informar a vinculação a uma escola ou instituição;
- O texto inscrito deve ser fruto de um trabalho de leitura dos livros de literatura para crianças e jovens de autoria de escritores indígenas;
- O texto pode vir apresentado em forma de relato e deve mencionar a(s) obra(s) de autor(es) indígena(s) trabalhada(s), com a referência bibliográfica completa. O relato deve expressar o trabalho com a leitura dos livros de autores indígenas pelo professor junto às crianças e seus desdobramentos, tais como interpretações, textos, propostas;
- A FNLIJ apresenta uma sugestão de obras de autores indígenas, feita em parceria com o escritor Daniel Munduruku, em anexo, para a pesquisa e o trabalho dos professores. Além dessas, poderão ser trabalhadas outras obras de autoria indígena, que não foram contempladas na lista sugerida;
- Cada texto deve ser apresentado impresso em t rês cópias, em papel A4, fonte Arial 12, espaçamento 1,5, tendo o máximo de t rês laudas, com o título do trabalho e com pseudônimo;
- Separadamente, em uma folha, o participante deve informar seus dados pessoais (nome completo, instituição a que pertence, endereço/ cep pessoal e profissional, telefone, e-mail, cidade e estado) e uma breve biografia de 5 linhas com sua experiência como promotor de leitura;
- Os trabalhos deverão ser enviados até 30 de abril de 2010 para a sede da FNLIJ: Rua da Imprensa, 16 sala 1215, CEP 20030-120 Rio de Janeiro RJ;
- Após o concurso, os trabalhos não serão devolvidos.
Os trabalhos deverão ser enviados até o dia 31 de Maço de 2016 para a sede da FNLIJ: Rua da Imprensa, 16, Sala 1215
CEP: 20030-120 | Rio de Janeiro RJ

Para participar, acesse a página da FNLIJ e confira o edital: www.fnlij.org.br
Realização: Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ
Parceria: Instituto UKA - Casa dos Saberes Ancestrais




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO

MINHA VÓ FOI PEGA A LAÇO Pode parecer estranho, mas já ouvi tantas vezes esta afirmação que já até me acostumei a ela. Em quase todos os lugares onde chego alguém vem logo afirmando isso. É como uma senha para se aproximar de mim ou tentar criar um elo de comunicação comigo. Quase sempre fico sem ter o que dizer à pessoa que chega dessa maneira. É que eu acho bem estranho que alguém use este recurso de forma consciente acreditando que é algo digno ter uma avó que foi pega a laço por quem quer que seja. - Você sabia que eu também tenho um pezinho na aldeia? – ele diz. - Todo brasileiro legítimo – tirando os que são filhos de pais estrangeiros que moram no Brasil – tem um pé na aldeia e outro na senzala – eu digo brincando. - Eu tenho sangue índio na minha veia porque meu pai conta que sua mãe, minha avó, era uma “bugre” legítima – ele diz tentando me causar reação. - Verdade? – ironizo para descontrair. - Ele diz que meu avô era um desbravador do sertão e que um dia topou...

A FORÇA DE UM APELIDO

A força de um apelido [Daniel Munduruku] O menino chegou à escola da cidade grande um pouco desajeitado. Vinha da zona rural e trazia em seu rosto a marca de sua gente da floresta. Vestia um uniforme que parecia um pouco apertado para seu corpanzil protuberante. Não estava nada confortável naquela roupa com a qual parecia não ter nenhuma intimidade. A escola era para ele algo estranho que ele tinha ouvido apenas falar. Havia sido obrigado a ir e ainda que argumentasse que não queria estudar, seus pais o convenceram dizendo que seria bom para ele. Acreditou nas palavras dos pais e se deixou levar pela certeza de dias melhores. Dias melhores virão, ele ouvira dizer muitas vezes. Ele duvidava disso. Teria que enfrentar o desafio de ir para a escola ainda que preferisse ficar em sua aldeia correndo, brincando, subindo nas árvores, coletando frutas ou plantando mandioca. O que ele poderia aprender ali? Os dias que antecederam o primeiro dia de aula foram os mais difíceis. Sobre s...

HOJE ACORDEI BEIJA FLOR

(Daniel Munduruku) Hoje  vi um  beija   flor  assentado no batente de minha janela. Ele riu para mim com suas asas a mil. Pensei nas palavras de minha avó: “ Beija - flor  é bicho que liga o mundo de cá com o mundo de lá. É mensageiro das notícias dos céus. Aquele-que-tudo-pode fez deles seres ligeiros para que pudessem levar notícias para seus escolhidos. Quando a gente dorme pra sempre, acorda  beija - flor .” Foto Antonio Carlos Ferreira Banavita Achava vovó estranha quando assim falava. Parecia que não pensava direito! Mamãe diz que é por causa da idade. Vovó já está doente faz tempo. Mas eu sempre achei bonito o jeito dela contar histórias. Diz coisas bonitas, de tempos antigos. Eu gostava de ficar ouvindo. Ela sempre começava assim: “Tininha, há um mundo dentro da gente. Esse mundo sai quando a gente abre o coração”...e contava coisas que ela tinha vivido...e contava coisas de papai e mamãe...e contava coisas de  hoje ...